Não é mais novidade para nenhum maranhense que o governador Flávio Dino (PCdoB) se apropria das obras do governo Roseana Sarney (PMDB) para ter o que mostrar ao eleitor. Sem projeto, ações e obras autorais para mostrar, o comunista vende como suas tudo o que Roseana deixou praticamente pronto ao fim do seu governo.
Na semana passada, porém, Dino foi além da apropriação indébita. Ele divulgou uma obra que ele mesmo condenava em época de campanha eleitoral, em 2014. Afirmou categoricamente que o governo comunista “criou, em apenas três anos, uma rede de hospitais no Maranhão”.
A obra não é dele. Ainda por cima, tenta diminuí-la a todo momento. A tal rede de hospitais que Flávio Dino toma como sua foi toda concebida e construída pelo então secretário de Saúde, Ricardo Murad – também no governo Roseana Sarney – e deixada em pleno funcionamento, pelo programa “Saúde é Vida”, o maior do gênero já lançado no país.
O que Dino fez pela saúde do Maranhão foi o sucateamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a implantação de um sistema de favorecimento nunca visto no estado, com pagamentos a apaniguados e alugueis camaradas indicados a dedo em São Luís e no interior.
A usurpação de obras adotada por Dino já está sendo analisada sob os aspectos legais e políticos. E será uma das principais peças da oposição para desmascarar o comunista na campanha de 2018.
Fracasso – Um dos maiores fracassos da gestão comunista no setor de Saúde é representado pelas UPAs de São Luís. Até dezembro de 2014, as UPAs eram tidas como referência no atendimento na capital maranhense, chegando a polarizar até com sistemas privados de hospitais.
Três anos depois, sob o controle de Flávio Dino e companhia, essas unidades estão longe de ser como eram.
Cuba não perde por esperar. Durante a campanha eleitoral será desmascarado e seu sorrisinho cínico de nada adiantará. Pensou que não seria exposto ao contraditório, mas será massacrado pela verdade que virá à tona.