Bolsominion é o termo como são conhecidos nas redes sociais os admiradores do deputado federal Jair Bolsonaro (RJ), pré-candidato a presidente da República. No Maranhão, os bolsominions se agrupam, sobretudo, na recém-criada União da Direita Maranhense (UDM).
A UDM tem até pré-candidato a governador do Maranhão, o coronel aposentado do Exército José Ribamar Monteiro Segundo, que foi comandante do 24º Batalhão de Caçadores. O problema é que, como abrigo partidário, tanto Bolsonaro quanto os membros da UDM escolheram o PEN, que deve ser transformado em “Patriotas” até o início de 2018.
Na semana passada, Monteiro e os membros da UDM – cujo principal coordenador é o polêmico médico Alan Garcez – estiveram com Bolsonaro em Brasília, quando confirmaram o interesse no PEN.
O problema é que o PEN no Maranhão é comandado pelo ex-deputado estadual Jota Pinto. Nem ele nem os parlamentares da legenda – deputado federal Júnior Marreca, estadual César Pires e os vereadores Marcial Lima e Concita Pinto – foram chamados ao encontro com o presidenciável.
O resultado é que Jota Pinto desautorizou os membros da UDM – Monteiro e Garcez incluídos – a falarem em nome do PEN. E o racha está formado na base bolsominiana no Maranhão.