O presidente em exercício da Cãmara dos Deputados, André Fufuca (PP-MA) foi o entrevistado desta sexta-feira (1º), no programa Ponto Final, com Roberto Fernandes, na Rádio Mirante AM.
O deputado falou sobre as críticas que foi alvo após assumir o cargo em substituição a Rodrigo Maia.”No ambiente democrático existem as críticas e eu sei assimilar muito bem. As críticas construtivas foram e serão sempre muito bem absolvidas. As críticas pejorativas eu lamento. Porque as críticas? Será que é porque eu sou jovem, nordestino e maranhense? Eu lamento as críticas pejorativas, mas elas não me atingem”, desabafou.
Ao responder a um ouvinte, Fufuca comentou a sua relação com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “É uma inverdade de quem diz que chamei Eduardo Cunha de “papai”. Eu tenho um pai e tenho muito orgulho dele”, explicou.
Fufuca disse acreditar na votação da Reforma Política ainda para começar a valer para a eleição do ano que vem. “Nós temos 30 dias para votar a Reforma Política. Se houver a aprovação neste período valerá para 2018, caso contrário ficará para 2020. Nós estamos com um trabalho muito grande de mobilização das bancadas para dar quórum na semana que vem”, apontou.
O parlamentar disse que tem buscado o diálogo com os demais colegas para que possa colocar a Reforma Política em votação. “Eu sempre procurei tratar a todos de forma bastante cordial, independente de partido e eu sempre pautei pelo diálogo e bom debate com todos e isso contribui de forma positiva. Nós temos um foco que é colocar a Reforma Política em votação e estamos trabalhando para isso”.
Fufuca falou ainda sobre uma possível nova denúncia de Rodrigo Janot contra Michel Temer. “Eu tenho me posicionado quanto a isso abertamente. Se a denúncia chegar na minha interinidade, eu irei respeitar o que diz o regimento da casa e eu não colocarei qualquer obstáculo”, finalizou.
Foto: Zeca Soares