O Moto goleou o Americano, neste domingo (5), no Estádio Castelão e ficou mais perto da classificação para a semifinal do primeiro turno.
Os gols do time rubro-negro foram marcados por Wanderson, Toni Galego e Vinícius Paqueta.
O placar de 3 a 0 não diz muito o que foi o jogo. Apesar de não ter sido ameaçado pelo Americano, o Moto não jogou bem e continuou falhando no setor defensivo, lento e sem criatividade.
Com o resultado, o Moto chegou a 10 pontos e assumiu a liderança do Grupo B. O Cordino com 8 pontos é o segundo. O MAC também tem 8 pontos e está em terceiro. O último é o Americano com 1 ponto.
O Moto precisa apenas de um empate com o MAC para garantir vaga na semifinal. Já o MAC tem que vencer o clássico. O Empate ou a derrota também classifica o Moto, desde que o Cordino não vença o Americano na última rodada.
Os jogos entre Moto e MAC, Cordino e Americano devem ser confirmados pela Federação para o dia 18 de março.
As ações de combate a Aids, hepatites virais e outras doenças sexualmente transmissíveis, desenvolvidas Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) vêm acumulando resultados positivos com a qualificação das equipes multiprofissionais e ampliação dos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento na rede municipal.
Uma avaliação feita pelo Programa Municipal de DST, Aids e Hepatites Virais mostra que em 2013 eram distribuídos 800 mil preservativos e atualmente mais de 2,5 milhões de camisinhas masculinas e femininas são disponibilizadas à população. Além disto, o número de ambulatórios para atendimento a adultos soropositivos aumentou de um para seis e a Profilaxia Pós-Exposição ao vírus HIV (PEP) já está sendo oferecida em 12 unidades de saúde.
Uma das ações realizadas pela Semus foi durante o Carnaval 2017 com a distribuição de 108 mil preservativos masculinos, 5 mil preservativos femininos e 60 mil unidades de gel lubrificante. Além disto, equipes de profissionais também prestaram serviços de aconselhamento, em que foram dadas orientações sobre o teste de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis e as formas de evitá-las.
A rede municipal dispõe ainda da oferta de teste rápido em todas as maternidades de São Luís e 54 unidades básicas de saúde oferecendo, além da testagem, ações de prevenção. Em 2013 eram apenas duas unidades que faziam teste rápido e 12 trabalhavam a prevenção. A secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, ressalta que a implementação do programa está possibilitando diminuir a vulnerabilidade da população a esses agravos e promover a melhoria da qualidade de vida dos portadores de DST e das pessoas vivendo com HIV/Aids.
“O maior ganho para população dessa política séria, pautada em ações, metas e na correta aplicação de recursos, incentivada e valorizada pelo prefeito Edivaldo, é que hoje toda a rede básica faz prevenção e diagnóstico. As testagens positivas são encaminhadas para o tratamento especializado no âmbito do município, com ação imediata para neutralizar a carga viral e interromper o ciclo de transmissão”, declarou Helena.
A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) entrou com uma representação contra o governador Flávio Dino, o secretário de saúde Carlos Lula, a presidente da EMSERH Ianik Leal e a Certa Medicamentos por atos de improbidade administrativa. O documento protocolado na Procuradoria Geral de Justiça traz um demonstrativo irrefutável da compra de medicamentos oncológicos acima do preço praticado pela própria EMSERH e fortes indícios de privilégios à empresa Certa Medicamentos Comercial Ltda. EPP na contratação sem processo licitatório.
“Esta é apenas uma das representações de uma série que estamos preparando sobre os contratos da EMSERH com empresas sem licitações. A compra do remédio Temozolomida é um dos casos, com valor até 483% superior ao praticado pela própria Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares para privilegiar a Certa Medicamentos. Essa denúncia é grave, possui todos os documentos comprovatórios como a Ata de registro de preços válida e o contrato de dispensa em caráter emergencial que revelam o superfaturamento e caberá ao Ministério Público investigar com mais profundidade essa denúncia. O fato principal é que a EMSERH deixa de adquirir o remédio através de processo licitatório para comprar via dispensa de licitação de uma outra empresa num valor absurdamente superior e o que deveria ter feito era apenas um ofício requerendo a contratação da aquisição do medicamento registrado em ata de registro de preço vigente”, explica a deputada.
A representação demonstra que, primeiro, a EMSERH realiza pregões para registrar preços do Temozolomida. Em janeiro e abril de 2016, respectivamente, são assinadas duas Atas de Registros de Preços (nº 020/2016-CCL e nº 050/2016-CCL) com valores R$ 13,45 e R$ 13,40 para Temozolomida 20mg; e R$ 67,20 e R$ 67,00 para Temozolomida 100mg, propostos pelas empresas San Farmacêutica e Ooncorio Distribuidora. Porém, a EMSERH adquire os mesmos remédios em setembro através de contratação direta com a Certa Medicamentos nos valores de R$ 77,33 [Temozolomida 20mg] e R$ 390,67 [Temozolomida 100mg]. A própria Secretaria de Estado da Saúde, ao emitir nota sobre o assunto em 7 de fevereiro deste ano, falta com a verdade sobre as datas para o processo de compra do medicamento o que está sendo contestado na representação da deputada Andrea Murad.
“As explicações da Secretaria de Estado da Saúde, conforme nota anexa, não são plausíveis, vejamos: fala que iniciou o processo para compra dos medicamentos em agosto de 2016 e que o processo teve conclusão em novembro de 2016. Mas o que foi comprovado é que o processo administrativo no 0253613/2015 – CLL iniciou em 2015 e Pregão Eletrônico no 007/2016 – POE/MA foi concluído em 04 de abril de 2016 com a assinatura da Ata de Registro de Preço no 050/2016 referente o medicamentoT emozolomida 100mg eT emozolomida 20mg, conforme documentos anexos. O que a EMSERH deveria ter feito era apenas requerer, através de um simples ofício, a contratação dos medicamentos Temozolomida 100mg e Temozolomida 20mg, registrados na Ata de Registro de Preço no 050/2016. Mas preferiu abrir um novo processo para efetuar uma Contratação Direta em Caráter Emergencial Criada, comprando com valores superfaturados nos percentuais de até 483% superior ao valor licitado”, diz o documento protocolado na Procuradoria Geral de Justiça.
Ainda de acordo com a representação, apenas esta compra gerou um prejuízo de mais de R$ 600.000,00 aos cofres públicos já que a EMSERH tinha a oportunidade de adquirir os medicamentos com valores de mercado como registrado em Ata e como praticado em novembro, só depois de satisfazer e privilegiar a Certa Medicamentos com a compra superfaturada. Todos os envolvidos na compra superfaturada, direta e indiretamente, foram representados por atos de improbidade administrativa causadores de prejuízo ao erário, de enriquecimento ilícito e que atentam contra a administração pública.