Avenidas ganham videomonitoramento

4comentários
As câmeras de videomonitoramento já foram instaladas em quatro regiões de São Luís
As câmeras de videomonitoramento já foram instaladas em quatro regiões de São Luís

A Prefeitura de São Luís iniciou, esta semana, o videomonitoramento do trânsito nos principais corredores urbanos da cidade por meio da Central de Controle Operacional por Videomonitoramento do Trânsito (CCO). A nova ferramenta, implantada sob a coordenação da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) vai realizar o acompanhamento direto e em tempo real de todo o sistema de trânsito e transporte da cidade. O serviço se soma ao trabalho já desenvolvido pela CCO desde setembro deste ano, com o monitoramento, em tempo real, de toda a frota do transporte públicos em São Luís.

As câmeras de videomonitoramento já foram instaladas em quatro regiões de São Luís: na Avenida Marechal Castelo Branco (São Francisco), na Via Expressa, na Avenida Guajajaras e na região do Anel Viário. Os equipamentos de monitoramento instalados nas quatro vias são parte das 60 câmeras giratórias de grande alcance que serão implantadas em pontos estratégicos e de fluxo intenso de veículos da capital.

A iniciativa se insere nas ações realizadas pela Prefeitura de São Luís na área da mobilidade urbana durante a gestão Edivaldo, a exemplo das mais de dez intervenções geométricas e reordenamento do tráfego em vários pontos da cidade.

Nos próximos dias, outros pontos da cidade também serão contemplados pelo serviço. Entre estes estão as rotatórias da Cohama, do Calhau, da Cohab, do aeroporto, da Uema, em frente ao Terminal da Praia Grande, avenida principal da Cidade Operária, entre outros corredores viários.

Foto: Maurício Alexandre

4 comentários »

O Natal do Menino Jesus

2comentários
Coluna do Sarney publicada na ediução do fim de semana no jornal O Estado
Coluna do Sarney publicada na ediução do fim de semana no jornal O Estado

Por José Sarney

São Paulo resume a felicidade de ser cristão, quando, na sua segunda Carta a Timóteo, diz: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, e guardei a fé.”

Guardar a fé é o mais difícil de cumprir entre os deveres cristãos. Fugir das vacilações, das tentações do agnosticismo e acreditar até o fim nos fundamentos do cristianismo.

Quem me fez cristão, pregando os seus mandamentos, foi minha mãe. Nunca presenciarei ninguém que tenha tido tanta fé quanto ela, fortificando-a a cada dia, e, coerente com sua vida, sua última palavra foi Jesus. Mas minha mãe não ensinava só o catecismo, mas a base do cristianismo, aqueles mandamentos simples que o Cristo trouxe: “Todos somos filhos de Deus” – e aí está o mistério do Natal; “Amai-vos uns aos outros”, “Perdoai os vossos inimigos” e orai, porque a oração é a ponte do nosso cotidiano com Deus.

A forte lembrança do Natal está associada a minha infância em São Bento. A Missa do Galo e o comando de minha avó, reunindo o rebanho da família. As cantatas de Natal e a Igreja de São Bento com as colunas pintadas, imitando mármore, que para mim eram tão bonitas que cheguei ao exagero de considerá-las iguais às da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Tempos da infância em que se chamava pelo Menino Jesus – que hoje deixou de ser a primeira figura do Natal: Papai Noel tomou o seu lugar e, em vez do incenso a perfumar nossas almas, criou-se o gosto do chocolate.

O Natal é o mistério de um menino: Deus que assumiu a condição humana, para mostrar que não estamos sós na face da terra, que ele está conosco, conhece as vicissitudes de viver e de nascer. Desse nascimento surgem as figuras da mãe, de quem recebemos a graça da vida, e do pai, São José, que aceitou a missão de, mais que pai, ser o companheiro de Maria. Sua presença é silenciosa, talvez a mais silenciosa do Novo Testamento, na sua simplicidade de carpinteiro.

O Natal tem uma palavra chave, amor. O Amor de Deus encarnado nesse menino que teve um destino trágico, pregado na cruz. São João, talvez o mais belo e brilhante dos Evangelistas, diz que “Jesus amou os homens até o fim”. E o padre Vieira pegou este mote para dizer que se colocássemos em Cristo o coração dos homens e nos homens o coração de Cristo, esse transplante de coração iria dar aos homens a plenitude do amor e a Cristo a maldade dos homens.

O Natal é a festa do cristianismo, da Esperança que não deve desaparecer nunca, da alegria de que todos estamos destinados à salvação. O papa Francisco diz, no seu último Angelus, como deve ser a nossa atitude diante do mistério do Natal: “Maria ajuda-nos a colocar-nos em atitude de disponibilidade para receber o Filho de Deus na nossa vida concreta, na nossa própria carne. José estimula-nos a procurar sempre a vontade de Deus e a segui-la com plena confiança. Ambos se deixaram aproximar por Deus.

O Natal é festa do Menino e de sua mãe, da maternidade, da glória de ser mãe e da transmissão da vida que traz a eternidade, pela graça do nascer.

O nosso Natal é o Natal do Menino Jesus e de, em nossa alegria, lembrar o cântico que diz tudo:

“Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra aos homens de boa vontade.”

Coluna do Sarney

2 comentários »
https://www.blogsoestado.com/zecasoares/wp-admin/
Twitter Facebook RSS