O relatório da CPI do Futebol, elaborado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) e que foi aprovado na última quarta-feira (7) aponta a necessidade de ajuda da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aos clubes que mais necessitam e que disputam exatamente as Séries C e D, do Campeonato Brasileiro.
Além da ajuda financeira por parte da CBF, um outro projeto constante no relatório estabelece um incentivo fiscal temporário, até o ano de 2022, para todos os clubes que participarem das séries C ou D do Campeonato Brasileiro.
A proposta prevê a adoção de alíquotas de deduções no Imposto de Renda, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, visando o apoio direto a esses clubes. As deduções ficam limitadas a 4% do imposto devido no caso das empresas, e 6% no caso das pessoas físicas.
“As séries C e D são as que de fato tem times de todos os estados do país. Ainda atraem poucos patrocinadores, muitos estão endividados e a maioria dos jogos não são transmitidos pela TV”, lembrou Jucá.
Atualmente, a CBF ajuda os clubes das Séries C e D com o pagamento das passagens aéreas, hospedagem e taxa de arbitragem, mas as equipes participantes não tem direito ao pagamento de cotas a exemplo das Séries A e B. No ano que vem, a Série B, por exemplo, a cota deve chegar a R$ 11 milhões.
Em 2017, o futebol maranhense terá dois clubes na Série C. O Moto que garantiu o acesso via Série D e o Sampaio que caiu da Série B. Na Série D, os nossos representantes serão o Maranhão e o Cordino.