Repercussão da morte de Ferreira Gullar

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Ferreira Gullar: Veja repercussão da morte do escritor
Ferreira Gullar: Veja repercussão da morte do morte do poeta, escritor e teatrólogo

A morte do poeta, escritor e teatrólogo Ferreira Gullar neste domingo (4) foi repercutida por políticos e artistas. Um dos maiores autores brasileiros do século 20 e eleito “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2014, ocupando a cadeira nº 37, Gullar estava internado no hospital Copa D’Or, na Zona Sul do Rio.

Veja abaixo a repercussão:

Michel Temer, presidente do Brasil
“Ferreira Gullar deixa um vazio imenso na literatura nacional. Perdemos um poeta de primeira grandeza. Um abraço fraterno à família e aos amigos nesta hora triste”.

José Sarney, ex-presidente do Brasil
“É um grande poeta, um grande intelectual que marcou o início de minha vida intelectual, chefiando com os irmãos Haroldo Campos, o Movimento Concretista. Pessoalmente perco um grande amigo e o Brasil o seu maior poeta”.

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo
“‘A arte existe porque a vida não basta’, disse certa vez o poeta maranhense Ferreira Gullar, que nos deixa um legado múltiplo de beleza e invenção. Gullar foi também um refinado tradutor e ensaísta, um polemista vigoroso e, mais que um crítico, um pensador das artes plásticas. Com igual talento e generosidade, dedicou-se a pensar a realidade política e social do país que, hoje, lamenta muito a sua morte. Aos seus familiares e amigos, nossos sentimentos”.

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro
“O Brasil e o mundo choram hoje a perda do imortal poeta Ferreira Gullar. Mas, na cidade que ele escolheu para viver, a dívida de gratidão com esse gênio das palavras é ainda maior. Meu amigo Gullar foi um dos 150 representantes da intelectualidade e da sociedade carioca que desde 2012 participam do Conselho da Cidade, colaborando com sua mente brilhante para ajudar a transformar o Rio. Por isso, além da saudade que ficará desse carioca de coração, deixo aqui o meu ‘muito obrigado” para este amigo em nome de todos os apaixonados pela Cidade Maravilhosa. Meus sentimentos para toda a família e para os admiradores de Ferreira Gullar. Que sua poesia continue imortal para a cidade do Rio de Janeiro”.

Benedito Buzar, presidente da Academia Maranhense de Letras
“Ele é um dos maiores poetas, não só maranhense, mas de todo o Brasil. Ferreira Gullar é, talvez, hoje, uma das maiores figuras da poesia brasileira. O Brasil perde um grande intelectual. Um homem que tinha uma grande expressão dentro do quadro da cultura brasileira. O Maranhão não pode deixar de lamentar a morte dele, porque a literatura do Maranhão e do Brasil estão fragilizadas”.

Luis Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro
“Perdemos hoje um dos principais personagens da literatura no Brasil. Ferreira Gullar nos deixou, mas marcou sua presença nesse mundo com grandes obras e feitos. Na poesia, participou de grandes momentos e foi um dos responsáveis pela criação do neoconcretismo. Imortal da Academia Brasileira de Letras, o poeta venceu inúmeros prêmios, incluindo o Jabuti pelas obras ‘Resmungos’ e ‘Em alguma parte alguma’. Sua trajetória de vida era refletida em sua obra que nos tocava profundamente. Para sempre essa obra viverá no coração e em livros que eternizam na impressão de suas palavras, os pensamentos de um dos maiores poetas brasileiros”.

Lobão, músico
“Morre Ferreira Gullar. R.I.P poeta”.

Xico Sá, jornalista e escritor
“Viva o poeta Ferreira Gullar. Viva o poema Sujo, viva Dentro da Noite Veloz”.

Foto: Otávio Magalhães/Estadão Conteúdo/AE

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Ferreira Gullar morre aos 86 anos

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Maranhense Ferreira Gullar foi um dos maiores escritores brasileiros do século XX
Maranhense Ferreira Gullar foi um dos maiores escritores brasileiros do século XX

O poeta, escritor e teatrólogo Ferreira Gullar morreu neste domingo (4) no Rio, aos 86 anos.

Nascido José de Ribamar Ferreira em São Luís (MA), em 10 de setembro de 1930, Ferreira Gullar foi um dos maiores escritores brasileiros do século XX. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2014, ocupando a cadeira nº 37.

Cresceu em sua cidade natal e decidiu se tornar poeta na adolescência. Com 18 anos, passou a frequentar os bares da Praça João Lisboa e o Grêmio Lítero-Recreativo da cidade. Aos 19 anos, descobriu a poesia moderna depois de ler Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira.

O perfil de Gullar no site da ABL informa que, inicialmente, o escritor “ficou escandalizado com esse tiop de poesia”, mas mais tarde aderiu ao estilo, tornando-se “um poeta experimental radical”. Certa vez, ao comentar o período, afirmou: “Eu queria que a própria linguagem fosse inventada a cada poema”.

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Morre o pai do prefeito de Arari

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Prefeito reeleito em Arari, Djalma Melo com o seu pai Balbino Raimundo Machado

Faleceu na madrugada deste domingo (4) o senhor Balbino Raimundo Machado, pai do prefeito reeleito do município de Arari, Djalma Melo (PTB).

Melo é diretor financeiro da Famem e pré-candidato à presidência da entidade municipalista para o biênio 2017/18.

O velório está ocorrendo no Jardim da Paz, no Anil e o sepultamento será realizado logo mais, às 16h, no cemitério Parque da Saudade, no bairro Vinhais.

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Coluna do Sarney: A democracia e os poderes

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Coluna do Sarney publicada na ediução do fim de semana no jornal O Estado
Coluna do Sarney publicada na edição do fim de semana no jornal O Estado do Maranhão

Foi um ex-presidente do Supremo Tribunal Federal quem, há mais de 10 anos, profetizou que se estava estabelecendo no Brasil um procedimento que iria dar muito trabalho às instituições. Era o fato de que, quando se criava um impasse político, em geral no Legislativo, estava se criando também uma oportunidade de o submeter à Justiça, uma espécie de terceira instância, dando ao STF a função de harmonizar conflitos que deviam ser resolvidos pela própria política. Era o tempo do procurador Luís Francisco, que passou a ser popularíssimo porque tomava a frente para ser o xerife das mazelas do país e da política.

A Constituição de 1988 criou as figuras da ADIN, dos direitos difusos – estes até fui eu quem criou, em 1985, quando mandei a Lei da Ação Civil Pública, que deu ao Ministério Público o grande instrumento de força que hoje tem -, e das ações cautelares que agregaram ao Poder Judiciário um protagonismo muito grande. A esse protagonismo chamou o ministro Jobim de judicialização da política. E realmente isto aconteceu, com a consequência inevitável de politização da Justiça, hoje envolvida na solução das questões maiores e mais complicadas do Executivo, com grande apelo a aquilo que Ulisses Guimarães chamou a voz das ruas.

O Brasil sempre foi acostumado ao Poder Moderador, exercido no Império pelo imperador, assessorado pelo Conselho de Estado. Como o imperador tinha o poder de dissolver o Congresso e convocar eleições, quando surgia o impasse ele vinha e usava seu poder moderador. Graças a isso os partidos não se perpetuavam no poder, já que ele gostava da alternância. Se esse poder o auxiliou a governar com a Constituição que mais tempo durou – a de 1824 -, por outro lado criou o germe do republicanismo, a que aderiram aqueles que ficavam prejudicados com as mudanças de gabinete.

Na República, não havendo Poder Moderador e as crises continuando, como é próprio do Estado e da política, os militares, que a tinham fundado, passaram a exercê-lo, com as intervenções salvacionistas de que sofremos até 1985.

Agora surge uma grave crise institucional entre o Poder Legislativo e o Poder Judiciário, e isso é muito mal para o país, necessitando que todos nós, brasileiros, lutemos para que ela seja superada. Ninguém mais do que eu, quando exerci a política ativa, prestigiou o Judiciário, compreendendo que, nas democracias fortes, é ele que assegura a força das instituições e sua vigilância. Assim, devemos dar condições aos nossos juízes para que eles cumpram a função moderadora necessária nas democracias fortes.

A democracia começou a tomar corpo, na instituição do Estado moderno, com a evolução da separação dos poderes de somente entre Executivo e Legislativo para a antiga fórmula de Aristóteles, retomada sucessivamente por teóricos como Maquiavel, Locke, Bodin, Hobbes até assumir a forma tripartite consagrada em O Espírito das Leis, do barão de Montesquieu, em que o Judiciário se torna a chave do sistema. É sobre ele que pesa a maior responsabilidade da harmonia entre os poderes.

É hora de fortificar o Poder Judiciário e acabar com esse mal-estar entre Congresso, STF e MP.

O Estado

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