O prefeito eleito em Codó Francisco Nagib reuniu neste sábado (13), os vereadores que formarão a sua base na Câmara Municipal no ano que vem.
Além dos doze vereadores vereadores, o atual prefeito Zito Rolim, também participou da confreternização.
Nagib mostrou aos vereadores da base a importância de estarem juntos em torno do projeto político e do desenvolvimento de Codó. Ele também adiantou aos vereadores os primeiros resultados das visitas que tem feito a Brasília na tentativa de viabilizar projetos para a sua gestão.
Durante o encontro, Francisco Nagib evitou fazer qualquer tipo de manifestação sobre a sucessão da Mesa Diretora da Câmara. O prefeito eleito deve deixar que a Câmara escolha de forma soberana o seu presidente.
Os tempos de agonia com água e lama invadindo as casas e desencadeando transtornos de toda a ordem fazem parte de um passado que a família do porteiro José Maria Silva, 49 anos, quer esquecer. Ao contemplar da porta de sua residência as melhorias estruturais proporcionadas à rua onde mora há mais de 30 anos, no Parque Sábias, seu José compara os tempos ruins de outrora com a felicidade de viver com mais dignidade em um local melhorado em diversos aspectos. As obras na região foram executadas pela Prefeitura de São Luís. Parte dos serviços também foi realizado através da parceria com o Governo do Estado.
O prefeito Edivaldo destacou que as obras integram as políticas públicas implementadas pela Prefeitura no que diz respeito à infraestrutura. “Estamos resgatando e tirando do isolamento áreas antes da capital que estiveram deterioradas por décadas. São benfeitorias que, além de proporcionar um melhor aspecto urbanístico aos bairros, dinamizar o comércio local e valorizar os imóveis, promovem ainda mais dignidade à população e elevam a autoestima dos moradores beneficiados pelos projetos”, disse o prefeito Edivaldo.
O titular da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), Antônio Araújo, destacou que o Parque Sábias, área entre o São Bernardo e a Forquilha, foi um dos bairros da capital que saíram do zero em termos de infraestrutura urbanística. “Hoje esta comunidade vive um novo momento, após as obras executadas pela Prefeitura de São Luís e pelo Governo do Estado,”, destacou o secretário. Os serviços realizados na região envolveram intervenções de drenagem profunda e superficial, requalificação e pavimentação asfáltica, construção de calçadas e meios-fios e implantação de um novo sistema de iluminação pública.
“Foram décadas esperando por esses serviços. Enfrentamos muitas chuvas que destruíam as ruas e inviabilizavam não somente o transitar pelas vias do bairro como também atrapalhavam nossas vidas. Muitas vezes tivemos que deixar a água baixar para poder sair de casa para o trabalho e outra atividade qualquer. O asfalto e a drenagem colocados aqui, realmente, nos proporcionaram benefícios maravilhosos”, relatou José Maria.
Neste momento, em nosso país existe uma imensa discussão sobre um tema que pra mim seria completamente dispensável, se sua motivação não fosse absurda. Trata-se de um projeto chamado “Escola sem Partido”.
Tal projeto, pelo que me parece, só foi apresentado, porque notaram que as escolas de nosso país estavam sendo “utilizadas” para doutrinação político-partidária, coisa que é expressamente proibida por nossa Constituição, que garante aos estudantes e às suas famílias que eles não recebam, especificamente, nenhuma orientação de tendência partidária, qualquer que seja ela.
Eu penso que nas escolas bancadas pelo dinheiro dos contribuintes, administrados pelos municípios, estados ou união, não pode haver doutrinação religiosa, da mesma forma que não pode haver também doutrinação ideológica ou partidária!
Cada pessoa pode ter a sua religião, se quiser, da mesma maneira que cada um pode ter o seu partido, se assim desejar. Essas são escolhas pessoais, como de seu time de futebol ou sua escola de samba!
Nas escolas, ao invés de “ter partido”, deveria haver era difusão de noções de cidadania, civismo, valores humanistas, morais e éticos. Tenho certeza que se nas nossas escolas fossem apresentadas aos alunos essas coisas, estaríamos construindo um país cheio de cidadãos mais conscientes, e num futuro não muito distante, teríamos um país bem melhor.
Querer utilizar as escolas para doutrinação político-partidário-ideológica é um crime contra a república e a democracia! Se a esquerda insistir em partidarizar as escolas, vai acabar obrigando a direita a tentar uma solução catastrófica, que seria entregar nossas crianças à catequese religiosa, como antídoto à partidarização daquele lugar que deveria antes de tudo ser um lugar onde se aprendessem as coisas que nos levassem a fazer nossas próprias escolhas, sem lavagem cerebral de qualquer natureza.
Escola, antes de tudo é sinônimo de ensinamento e de aprendizado! Escola é sinônimo de liberdade, não de anarquia! Escola é o lugar onde nós primeiro entramos em contato com a sociedade, com a comuna, com a cidade, logo, nela tem que haver ensinamentos sociais, não socialistas, ensinamentos comunitários, não comunistas, ensinamentos de cidadania de um modo geral, não ideológicos e partidários!
Ideologia partidária, assim como a religiosidade, são coisas que o indivíduo só pode desenvolver de maneira adequada depois que ele tem capacidade de entendimento suficiente para absorver conhecimentos e informações a respeito delas.
O que se sabe desde sempre, é que filhos de pais de uma determinada religião são criados na fé de seus pais, algo que é antropológica e sociologicamente compreensível. Não é a escola que deve fazer esse papel. A escola deve dar a essa criança, a esse jovem, a capacidade de entender o que representa cada religião. Eu acredito que é dessa mesma forma que a escola deva se posicionar em relação ao partidarismo político.
A resposta para a pergunta contida no título deste artigo, em minha opinião, só pode ser uma. Nas escolas de todo o Brasil deve haver professores verdadeiramente capacitados e justamente remunerados para orientarem nossas crianças e nossos jovens, no sentido de adquirirem conhecimento nas diversas áreas do ensino, bem como apresentarem a eles informações confiáveis, para que possam se transformar em cidadãos honrados, respeitadores das pessoas e das leis, que saibam conviver em sociedade, que busquem a justiça e saibam distinguir claramente entre o que é o certo e o errado, segundo as nossas regras sociais e legais.
Nossos professores não deverão, nem poderão jamais substituir as famílias e os grupos sociais de cada indivíduo e devem orientar a todos eles a respeitarem as diferenças existentes não só entre eles, mas em relação a todos os indivíduas e coletividades.
Qualquer tentativa de doutrinação ou catequese de nossas crianças e nossos jovens deve ser rechaçada, se não por outro motivo, porque fere de morte nossos princípios constitucionais!