A prefeita de Guimarães, Nilce de Jesus Farias Brito (PMDB) e mais quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira (20), pela Polícia Civil do Maranhão, em cumprimento a mandados de prisões e de busca e apreensão determinados pelo desembargador José Bernardo Rodrigues, da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA).
Além da prefeita Nilce de Jesus Farias Brito estão presos na Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), Carleane de Jesus Farias Ribeiro, filha da prefeita e atual secretária municipal de Finanças, Raílson de Assis Pereira Sodré, genro da prefeita e pregoeiro do município, o empresário Douglas Pereira Ribeiro, e Francivaldo Martins Piedade, ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação de Guimarães. Todos cumprirão prisão temporária por cinco dias, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Eles são suspeitos de superfaturamento e fraudes em licitações para contratos de locação e manutenção de veículos, fornecimento de combustível, serviço de limpeza pública e coleta de lixo. O rombo, segundo as investigações seria da ordem de R$ 3 milhões.
Nilce Farias foi candidata à releição em Guimarães, mas foi a terceira colocada com 1.060 votos (14,18%).
O advogado Paulo Humberto Castelo Branco, que defende a prefeita, a filha e o genro de Nilce Farias disse que ‘considerou a prisão descabida porque disse que a prefeita sempre que citada, assim como os outros suspeitos, prestaram os devidos esclarecimentos. Então, ele não vê a necessidade da prisão se dar nesse momento. Disse também que as irregularidades são meramente formais e não condizem necessariamente a fraudes, a crimes como se observa nas investigações. Além disso, o advogado citou o fato de que em praticamente todas as Prefeituras do Maranhão essa é uma situação corriqueira’.
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