O deputado estadual Adriano Sarney (PV) pediu vistas do requerimento que tramita em regime de urgência na Assembleia, referente ao projeto de lei número 177/2016, que visa autorizar o Governo do Estado a contrair um empréstimo estrangeiro de risco desconhecido.
A estratégia de Adriano anulou uma manobra da ala governista, que tentou a todo custo votar e aprovar a matéria na sessão de ontem (5). Uma nova batalha parlamentar deve ser travada na próxima sessão, marcada para hoje (dia 6).
O problema é que esse empréstimo, ao Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), está cotado em 14,3 milhões de Direitos Especiais de Saque, um indexador do FMI baseado em cinco moedas internacionais, portanto, sujeito à volatilidade do mercado.
O deputado Adriano Sarney e outros membros da oposição, querem que o Governo explique detalhadamente o projeto e suas finalidades, passando pelos trâmites normais das comissões da Assembleia e não em votação de urgência injustificada.
O Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola (FIDA ou IFAD, da sigla em inglês) é uma agência especializada das Nações Unidas para financiar projetos de produção de alimentos nos países em desenvolvimento. Quanto aos Direitos Especiais de Saque (DES) ou Special Drawing Rights (SDR), trata-se de um instrumento criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em 1969, composto por uma cesta de moedas que inclui dólar, euro, libra, iene e yuan, isto é, uma espécie de moeda sujeita à variação cambial internacional.
Vai que acontece algo de anormal com uma dessas moedas e bagunça com tudo! Melhor mesmo ficar de olho deputado. O seguro morreu de de velho!!!!Seja nossos olhos PARA ESSE GOVERNO NÃO NOS COMPROMETER COM DÍVIDAS.
Vai que acontece algo de anormal com uma dessas moedas e bagunça com tudo! Melhor mesmo ficar de olho deputado. O seguro morreu de de velho!!!!Seja nossos olhos PARA ESSE GOVERNO NÃO NOS COMPROMETER
Eu acho realmente uma vergonha, é algo completamente contraditório. Um governador que diz que não quer endividar o Estado, enquanto diversas categorias reclamam que o governador Flávio Dino não dá aumento de salário para ninguém, mas quer contrair empréstimo, quer endividar o Estado para fazer o que ele bem entender. E aí eu pergunto: o governador Flávio Dino pretende o quê? Isso não é endividar o Estado? Cadê a mudança tão falada durante a campanha? Os recusos do BNDES já acabaram? Onde estão as obras? Pois parte desses recursos estão vinculados a obras essenciais como estrada e hospitais. O restante ele poderia utilizar como ele bem entendesse. Com a palavra o perseguidor….