O Instituto Acqua, responsável pela gestão do Hospital Macrorregional Tomás Martins, informa acerca do ocorrido na madrugada deste domingo que a direção da unidade hospitalar seguiu rigorosamente os protocolos de atendimento do caso. O Hospital Estadual de Santa Inês é uma unidade referenciada e, portanto, não faz atendimento de urgência e emergência.
Mesmo com esse perfil, os profissionais presentes ao plantão noturno solicitaram informações sobre a condição do paciente Carlos Alberto, mais conhecido como Tina Peper, ao condutor da ambulância, que informou que havia uma referência para atendimento no Hospital de Monção.
Ainda assim, os profissionais solicitaram contato com o paciente na entrada do hospital, o que foi veementemente negado pelo condutor da ambulância. Diante deste fato, a direção da unidade solicitou que o condutor seguisse o protocolo e acessasse o hospital de Monção, que é referência para este tipo de atendimento de urgência e emergência.
Os condutores da ambulância, que já haviam se negado a apresentar o paciente aos médicos de plantão, também se negaram a conduzi-lo a Monção. Diante desta situação, os profissionais presentes ao plantão insistiram para que o paciente fosse apresentado, o que novamente foi negado, causando suspeitas na equipe de plantão se realmente havia um paciente na ambulância.
Cabe ressaltar que não houve negativa de atendimento, uma vez que sequer o paciente foi apresentado à equipe médica. Também cabe ressaltar que o paciente, o qual necessitaria de atendimento, segundo os condutores da ambulância, já era apresentado como falecido cerca de duas horas antes em redes sociais, conforme imagens anexas.
De se estranhar ainda que os condutores da ambulância, ao saírem do hospital, tenham praticado manobra extremamente perigosa quando se conduz um paciente em situação grave.
Diante dessa sequência de fatos, o Instituto Acqua reafirma seu compromisso de bom atendimento à população da região de Santa Inês, seguindo os critérios de referência de atendimento da rede estadual de Saúde e lamenta a utilização político-eleitoral de tão triste acontecimento.
Rafael Brito
Instituto Acqua