O vereador do município de Governador Nunes Freire que fica a 180 Km de São Luís, Esmilton Pereira dos Santos, foi assassinado ontem à noite (23) a tiros quando chegava em casa.
Esmilton foi morto com pelo menos 15 tiros, segundo a polícia que trabalha na hipótese de crime de execução.
O vereador de 45 anos de idade00 estava no quarto mandato como vereador do município e disputava mais uma reeleição.
Um dia depois de ter deferida a sua candidatura pela Justiça Eleitoral, o prefeito e candidato à reeleição, Edivaldo Holanda Junior, participou na tarde desta terça-feira (23), de uma mega caminhada “Todos com Edivaldo” no bairro da Ilhinha. Bandeiraço, panfletagem, colagem de cartazes, descontração, charanga e acolhimento carinhoso dos moradores marcaram mais este ato de campanha da coligação “Pra Seguir em Frente”. (Veja o vídeo da caminhada de Edivaldo)
Com concentração na Praça da Igreja do São Francisco, Edivaldo e o candidato a vice na chapa Júlio Pinheiro, deram início a caminhada as 17h, seguidos por uma multidão formada de moradores da Ilhinha, lideranças, candidatos a vereador e de militantes dos 12 partidos, que fazem parte da coligação “Pra Seguir em Frente” (PDT, PCdoB, PEN, DEM, PTC, PSC, PROS, PT, PTB, PRB, PR e PSL).
Por onde passava a caminhada até o ponto de dispersão, no campo de futebol Beira-Rio, Edivaldo era requisitado a ir de casa em casa e falar com os moradores: idosos, jovens, crianças que queriam abraçar-lhe, como forma de retribuir as ações feitas no bairro.
“Fizemos um bom planejamento e hoje estamos colhendo os bons frutos. Não foi fácil chegar até aqui, mas com muito trabalho e honestidade estamos com seguindo mudar a vida das pessoas aqui na Ilhinha. ”, afirmou o prefeito Edivaldo, o primeiro em São Luís a ter sua candidatura deferida pela Justiça Eleitoral.
Ações desenvolvidas nas áreas da saúde, infraestrutura, educação, mobilidade urbana fazem da gestão de Edivaldo voltada à população mais carente, moradores de bairros periféricos, antes esquecidos por administrações anteriores. É o caso da Ihinha que recebeu várias ações, entre elas, de pavimentação urbana.
A cada encontro com os moradores, percebia-se a satisfação dos populares que carinhosamente abraçava e beijava Edivaldo. “Queremos que ele continue ajudando a Areinha”, disse Jodson José de Almeida. “Não tem melhor para São Luís”, completou Maria das Graças de Oliveira.
Adesivação
Aos interessados em colocar adesivos do candidato Edivaldo nos veículos, a coligação “Pra Seguir em Frente” comunica que já existem dois locais de atendimento. O primeiro fica na Avenida dos Holandeses, em frente ao Supermercado Maciel, próximo ao antigo Shpping do Automóvel.
O segundo está localizado na Curva do 90 num prédio de canto, onde funcionava a loja de automóveis Cherry, sentido Vinhais-Cohafuma. O horário de funcionamento, nos dois Comitês de Adesivação, será das 8h às 22h. Todos os adesivos estarão de acordo com o que determina a nova legislação eleitoral.
Nem clareou e seu Pedro já está de pé. Preparado para mais um dia longo.
“A gente levanta 4 horas, toma um banho e fica sentado aqui esperando”, disse o aposentado Pedro Rodrigues.
Repórter: Já são quantos anos que o senhor faz isso? Pedro: Quatro anos. Quatro anos completos já.
Logo depois das 5h, ele pega o micro-ônibus, que já está quase lotado. São pacientes que precisam de hemodiálise, mas não têm o tratamento na cidade. Três vezes por semana, eles fazem o trajeto de Chapadinha até São Luís: 250 quilômetros para chegar ao hospital.
“A gente só vem porque é a saúde da gente. Mas, muito cansado”, disse a aposentada Maria Gomes.
Depois de cinco horas de viagem, finalmente os pacientes chegam até a clínica onde fazem hemodiálise em São Luís, já cansados num dia que está apenas começando.
O almoço é ali mesmo, quando se tem dinheiro. “Tem que ter o dinheiro para comprar. Se não tiver, pode fazer sem comer, mas fica passando o baque”, afirmou Pedro.
Depois, são quatro horas nas máquinas que filtram o sangue, fazendo a função dos rins. Procedimento agressivo que os pacientes têm de fazer dia sim, dia não.
Repórter: O ideal era que os pacientes tivessem um repouso depois da sessão de hemodiálise? Alex do Vale, médico: Com certeza. Em torno de pelo menos de 12 a 18 horas. Porém, muitas das vezes o paciente não tem esse repouso adequado.
O Maranhão tem 12 centros de hemodiálise que ficam na capital e em outras cinco cidades do interior. Os outros 211 municípios não têm equipamentos para o tratamento.
Às 16h, os pacientes saem da sessão bastante abatidos, e já têm que encarar mais cinco horas de viagem de volta. O cansaço castiga.
“Vocês que vieram hoje nessa viagem já estão cansados, imagine nós que estamos há quatro anos“, diz a lavradora Osmarina Nunes.
Na parada para o jantar, outras histórias se cruzam. A Maria dos Milagres tem seis anos e há três enfrenta essa luta.
“Ela acorda 4h, quando ela tá na máquina que ela dorme. Ela sente dor de cabeça quando está na máquina. É uma guerreira”, contou a dona de casa Dulcineide Conceição.
As 17 horas entre viagem e tratamento fazem que algumas pessoas mal consigam se segurar quando chegam em casa. É a rotina da aposentada Ana Alves há 17 anos. “Muito difícil mesmo. Só vai porque é preciso. Ou vai ou se acaba logo.”
Seu Pedro também está de volta. Vai descansar por um dia. No outro, começa tudo de novo.
Repórter: O senhor acordou às 4h da manhã. Agora são 10 horas da noite. Como é que chega o senhor a essa hora? Pedro: Cansado demais. Repórter: O dia não foi fácil, né? Pedro: Foi não. Dia de arrocho mesmo.
O governo do Maranhão anunciou que vai construir uma unidade de hemodiálise na cidade de Chapadinha e em mais cinco municípios. Mas o governo não informou um prazo para entregar essas unidades.