Com 1.315 focos de incêndio em 10 dias, o mês de agosto já alcançou a metade do número de queimadas registradas em julho (2.096), o pior de 2016 para o índice. Os dados são do serviço de monitoramento de queimadas e incêndios do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O Maranhão é o terceiro Estado com maior número de focos de queimadas em agosto, atrás somente do Mato Grosso (com 2.434 focos registrados) e Pará (1.416). Mirador (MA) é a cidade maranhense com maior número de focos: 166.
Os dados preocupam porque o mês de agosto é de início da estiagem no Estado. Pela média histórica, iniciada em 1998, agosto, setembro, outubro e novembro têm entre 3,34 mil e 4,72 mil focos de incêndio.
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), também ligado ao Inpe, a situação é de alerta para a baixa umidade relativa do ar nesta quarta-feira (10), em grande parte do Maranhão.
Em algumas das regiões ela pode ficar abaixo dos 30%, já classificados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como estado de atenção.
Em situações como essas, profissionais da saúde recomendam a ingestão de bastante líquido e que seja evitada a exposição ao sol nos horários de níveis mais críticos, conforme lembra o CPTEC.