A Cemar deve anunciar na próxima semana o patrocínio a Sampaio e Moto por meio da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo do Maranhão. Tudo só depende do sinal verde da direção da empresa.
A informação foi confirmada pelo executivo de comunicação e marketing da Cemar, Luiz Carlos Cardoso que não adiantou sobre o montante que será destinado a cada equipe.
“A gente está finalizando a análise e até segunda a diretoria deve definir. Os projetos foram entregues na semana passada pelos clubes e existe grande possibilidade de aprovação. Na análise técnica que fizemos, os projetos de Sampaio e Moto estão dentro do que estabelece a lei e tudo só depende agora da decisão da nossa diretoria, pois os projetos que recebemos estão redondos e atendem todos os requisitos, inclusive com os certificados que também foram encaminhados”, explicou.
Luiz Cardoso explicou que a experiência para a Cemar ao patrocinar o Campeonato Maranhense foi positiva.
“Nós ficamos satisfeitos com o resultado. A gente teve uma visibilidade do ponto de vista de imagem muito boa. A nossa marca apareceu muito em matérias, além da própria divulgação por meio do uniforme das equipes”, avaliou.
O Moto Club antes mesmo do sinal verde da Cemar já vem utilizando em seu uniforme as marcas da Cemar e do Governo do Maranhão nos jogos do Campeonato Brasileiro Série D.
Sampaio e Moto ainda disputam o Campeonato Brasileiro. O MAC foi eliminado no último domingo. O Moto está na Série D e conta com a ajuda da CBF para as passagens e hospedagem. O Sampaio, além dessa ajuda tem a cota paga pelo televisionamento dos jogos em canal fechado.
A Justiça Eleitoral, através do desembargador Raimundo Barros, atuando como juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, decidiu que o deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de São Luís, Wellington do Curso (PP), seja obrigado a retirar as postagens patrocinadas das redes sociais.
A decisão parte do princípio que as postagens patrocinadas, onde se paga para obter maior número de visualizações, poderia gerar um diferencial entre as pré-candidatura.
Além da retirada das postagens antigas, Wellington do Curso, até o julgamento do mérito da ação, também não poderá repetindo a prática com novas postagens.
O PSDC foi quem protocolou a ação contra as postagens patrocinadas do pré-candidato Wellington do Curso. Na decisão do desembargador Raimundo Barros foi estabelecido ainda uma multa de R$ 1 mil ao dia em caso do descumprimento.
Como acredito que não tenha existido má fé por parte do pré-candidato Wellington do Curso, as postagens serão retiradas e a prática não será repetida. Além disso, a decisão serve de exemplo para todos os pré-candidatos que irão disputar o pleito em 2016.
O jogo com o Londrina é fundamental para as pretensões do Sampaio na luta contra o rebaixamento para a Série C. Ou o time maranhense começa a ganhar ou vai antecipar e confirmar nas próximas rodadas o seu rebaixamento.
Numa conta bem simples, o Sampaio precisa chegar entre 44 e 47 pontos para se livrar da deloga.
Faltando 22 jogos para o término da participação do Sampaio na Série B uma coisa já é certa: com apenas 11 pontos, o Sampaio terá que vencer pelo menos 11 ou 12 jogos para se livrar do vexame do rebaixamento.
Se vencer onze jogos, o Sampaio com a pontuação que tem chegará a 44 pontos e pode se livrar da queda. Com 12 vitórias alcançará 47 pontos e permanecerá na Segundona.
Mas o Sampaio precisa vencer urgentemente. E no clube todos apostam numa reação já a partir desta rodada contra o Londrina, no sábado (23), às 21h, no Estádio do Café.
Lembrando que até aqui o Sampaio não conseguiu vencer nenhuma partida fora de São Luís.
A promotora Lítia Cavalcanti esclareceu em entrevista ao Ponto Final, com Roberto Fernandes, na Rádio Mirante AM, o “assédio moral” que segundo ela tem sido vítima dentro do Ministério Público. Ela chegou a postar mensagens nas redes sociais se manifestando sobre o assunto.
Segundo Lítia, tudo começou depois que decidiu abrir um procedimento contra um promotor e um procurador,
“Infelizmente, por conta desse assédio que eu venho sofrendo, eu não tenho mais conseguido trabalhar e nem prestar o serviço que eu devo prestar para a sociedade, e isso me entristece e me frustra muito. No momento em que eu postei, eu postei porque, não só eu, mas eu falo em nome de muitos que estão passando por isso e que não tem ainda, não digo coragem, mas é complicado você lutar contra uma estrutura. E como eu não tenho mácula no meu currículo, não tenho machas na minha vida, eu tenho essa coragem de dizer e, além de tudo, porque sendo autoridade eu tenho mais força de falar pelos que não podem falar, então isso é algo representativo. Não tô dizendo que sou melhor do que ninguém, muito pelo contrário”, disse.
Lítia Cavalcanti disse que quem sendo perseguida há mais de um ano pela administração.
“Há mais de um ano, eu venho sendo perseguida diuturnamente pela administração. Esse assédio já está afetando, ele se enquadra perfeitamente na lei do assédio moral e já está afetando a minha saúde, eu já tô com todos os laudos e também está afetando, principalmente a sociedade porque não tem o trabalho que eu devo fazer. Isso já vem se tornando um grande pesadelo por isso eu postei. Não pensei que fosse gerar tanta repercussão, foi algo que eu coloquei, mas no meu twitter eu coloco pouca coisa. Ontem eu me deparei com uma nota da corregedoria, dizendo que eu estou sendo investigada pelo Conselho Nacional. O Conselho Nacional veio aqui e pediu que os promotores que foram inspecionados respondessem os tópicos porque existem vários aspectos que têm que ser abordados como prazos, nomenclaturas, folhas a carimbar, autuar. Várias coisas que, quem está trabalhando, sempre comete equívoco. Somente nesse caso, eu não fui notificada pela Corregedoria Local”.
A promotora lamentou o fato da Corregedoria do MP ter tornado público o assunto.
“A Corregedoria tornou público que cometeu um crime, o crime de quebra de sigilo funcional. Isso está previsto no Código penal, no artigo 325. Vi em muitos blogs que outros funcionários também estavam sofrendo assédio. A gente não consegue trabalhar, para se defender. Eu já estou tomando as providências para eu me defender. Fiquei pasma porque não citei nenhum nome de corregedoria e ela comete um crime publicamente previsto no Código Penal. É muito sério. Essa situação não pode se prolongar, ela precisa ter um fim. O pano de fundo para toda essa situação é porque denunciei dois funcionários do Ministério Público. Se eu tomo conhecimento de algum delito eu tenho, por obrigação, que denunciar. Por conta dessas denúncias que fiz ao Conselho Nacional, é que eles estão sendo investigados e estão usando o poder aqui “embaixo” para poder me descreditar. Se eu abrir minha boca e dizer que delitos eu denunciei, a sociedade vai ficar estarrecida”.
Segundo Lítia Cavalcanti, o Ministério Público está dividido.
“O Ministério Público, hoje, ele está dividido, isso por conta de várias discórdias, de confusões. Eu não me submeto, não aceito coação, não aceito que ninguém me coloque contra a parede. Comecei a fazer os trabalhos nos hospitais mas tive que parar para resolver coisas da Corregedoria. Comecei a fazer outro trabalho com as telefonias, mas tive que prorrogar prazo porque não estou conseguindo trabalhar. Mantenho minha vida dentro da legalidade, sou paga para fazer Justiça”.
Ela relatou ainda que servidores do MP vem sofrendo humilhação.
“A gente é humilhado. Gritos, ligações com agressividade, ilegalidade, enfim, várias coisas que estão acontecendo e que eu tenho provas. Isso não aconteceu só comigo, acontece com outros servidores que são humilhados, chamados de lerdos, de burros. Isso já está sendo investigado, as coisas não podem ficar assim. Nós somos pagos pelo povo, devemos trabalhar por ele e não por nossos interesses. Precisamos ter ideologia para defender o direito dos vulneráveis”.
Lítia finalizou a entrevista lamentando a nota emitida pela Corregedoria e diz não ser alvo de qualquer investigação.
“Essa nota do momento em que diz que eu estou sendo investigada, se é sigiloso, já é crime. Primeiro, não estou sendo investigada pelo Conselho Nacional. O Ministério Público e os promotores têm que ser espelho da sociedade. Não se pode rasgar a constituição, rasgar as legislações em nome de interesses próprios. A pena para esse delito é considerável. Ainda mais quando parte de um membro do Ministério Público, que deve e tem obrigação de conhecer a legislação que ele trabalha. Se os crimes que eu denunciei forem a público, isso vai abalar a instituição. A verdade vem e eu vou continuar sendo a promotora que eu sou, até o dia que eu me aposentar”, finalizou.
Um maranhense de 42 anos está entre os 10 suspeitos de planejar ataques terroristas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Ele foi preso pela Polícia Federal nos desobramentos da Operação Hashtag na noite desta quinta-feira (21), na cidade de Amparo, interior de São Paulo, onde trabalhava como garçom em um restaurante.
Segundo a Polícia Federal, o maranhense foi levado para o presídio de segurança máxima de Mato Grosso do Sul. A prisão é temporária, por 30 dias, mas pode ser prorrogada por igual período. A pena para quem executa ou planeja atos de terrorismo no Brasil varia de três a 15 anos de prisão.
Nascido em São Luís, o suspeito escreveu em seu blog na internet que se converteu ao islamismo há 13 anos. Ele morou em um bairro da periferia da capital maranhense e, segundo vizinhos, era reservado e ouvia músicas árabes em volume alto.
Também na internet, o suspeito se dizia fundador da Sociedade Islâmica do Maranhão. No blog, ele constantemente fazia apologia ao terrorismo e ostentava a bandeira negra utilizada por integrantes do grupo terrorista Estado Islâmico, responsável por diversos ataques terroristas pelo mundo.
Em uma das postagens, com o título “Estado Islâmico – Uma História de Amor”, o maranhense narra a história de um casal em que o marido morreu em um ataque terrorista. Segundo a história, o casal planejava se encontrar depois de morto.
Em um perfil de Facebook que não está mais no ar, o suspeito chegou a postar que todos cristãos são alvos legítimos. Em um outro site islâmico, o maranhense escreveu em inglês que está vivo para ser um “kamikaze”, uma referência aos pilotos japoneses que agiam em missão suicida durante a segunda guerra mundial.
Também escreveu na postagem “Allahu Akbar”, que significa em tradução livre “Deus é Grande”. O suspeito afirmou, ainda, que fazia parte da Resistência Islâmica do Brasil – que tem no símbolo um lápis e um fuzil cruzados.
A Polícia Federal diz que havia indícios de que todos os 10 presos na operação desta quinta-feira estavam ligados ao grupo terrorista Estado Islâmico e planejavam comprar armas, o que pode indicar que estavam organizando ataques terroristas para o período das Olimpíadas no Rio de Janeiro.
O Ministério Público do Maranhão, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Itapecuru-Mirim, em Ação Civil Pública (ACP) por atos de improbidade administrativa, requereu o afastamento do cargo do prefeito de Itapecuru-Mirim, Magno Amorim.
Contra o gestor, pesam diversas irregularidades cometidas em nove contratos de doação com encargos, celebrados entre a empresa Vale S.A. e o município, entre fevereiro e setembro de 2014, que tinham a finalidade de executar obras de construção de escolas, postos de saúde, asfaltamento na zona rural, poços artesianos, aquisição de ambulâncias e tratores, além da elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Do total dos convênios, no valor de R$ 4.341.260,40, foram repassados aos cofres municipais R$ 3.158.203,28 pela empresa. O restante deixou de ser repassado pela Vale, após a constatação das irregularidades.
Segundo o promotor de justiça Benedito Coroba, autor da ação, entre os atos de improbidade administrativa cometidos pelo gestor, constam os seguintes: apresentação de documentos falsos; realização de licitação sem dotação orçamentária; certidões negativas vencidas e outras com datas posteriores ou anteriores à realização das licitações que indicam fortes indícios de montagem e simulação de processos licitatórios para benefício de empresas ligadas ao prefeito; pagamento de obras inconclusas, com apresentação de documentos e medições falsas.
De acordo com a Ação Civil, a Vale S.A., após constatar as irregularidades na efetivação dos convênios e tentar, sem sucesso, uma “solução consensual das pendências com o município de Itapecuru-Mirim, suspendeu a continuação dos repasses e encaminhou à documentação à Câmara de Vereadores”.
Além do afastamento do prefeito Magno Amorim do cargo, o Ministério Público requereu à Justiça a aplicação das seguintes penalidades: decretação da indisponibilidade dos bens do gestor, para o ressarcimento dos prejuízos causados ao erário estimados em R$ 3.158.203,28; suspensão dos direitos políticos por oito anos; pagamento de multa no valor de 100 vezes a remuneração de prefeito; e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais, pelo prazo de cinco anos, nos termos da Lei de Improbidade Administrativa.
Bandidos explodiram na madrugada desta quinta-feira (22), a agência do Banco do Brasil , no município de Gonçalves Dias, a 340 km de São Luís.
Segundo a Polícia, a ação teria sido praticada por 10 homens, por volta de 1h30 da madrugada. Eles levaram todo o dinheiro dos cofres e fugiram em direção ao município de Codó.
Após o assalto, os bandidos atiraram contra o destacamento da Polícia Militar e espalharam armadilhas em diversos pontos para cortar pneus de viaturas.
Dados do Sindicato dos Bancários apontam que este foi o 33º caso no ano de assalto/explosão a banco no Maranhão.
A lua de mel do governador Flávio Dino (PCdoB) e de servidores públicos estaduais parece ter chegado ao fim. Ao contrário do que imaginavam os funcionários do estado, Dino não é o gestor que prometeu ser na campanha eleitoral de 2014 e no discurso que fez no dia de sua posse.
O homem dos chamados Diálogos pelo Maranhão agora não mais quer dialogar. O exemplo mais recente ocorreu com os servidores do Poder Judiciário. À espera de uma posição do governador desde o início deste ano sobre a reposição de perdas inflacionárias nos seus vencimentos, os funcionários receberam a informação de que Dino não vai garantir nenhum recurso para que o Tribunal de Justiça conceda o reajuste.
Segundo o sindicato da categoria, esse é o exemplo clássico da falta de diálogo do governador. Outra categoria que também sofre com o fato de Flávio Dino ignorar os seus apelos é a de professores. Os docentes apelam para que o governo pague o piso salarial estabelecido nacionalmente. Mas Dino já disse que não concederá qualquer tipo de reajuste salarial aos servidores estaduais.
No caso dos professores, eles não têm nem o sindicato já que a entidade da categoria é comandada por comunistas (há pelo menos duas décadas apesar deles próprios pregarem a alternância de poder) que não apoiam em nada a reivindicação dos docentes.
Como há falta de diálogo do governo, pelo menos os servidores do Judiciário já prometeram paralisar suas atividades. Se outras categorias assim procederem, o estado poderá ficar parado por tempo indeterminado.
Não escapa
O governador Flávio Dino (PCdoB) adora utilizar as redes sociais para apresentar as ações de seu Governo.
Mas, quando confrontado pela população a respeito das promessas e obrigações não cumpridas, ele silencia.
Exemplo disso são as incontáveis manifestações de professores da rede estadual que cobram, na página de Dino, no Facebook, o reajuste salarial por parte do Executivo. O comunista não responde.