Moto e Maranhão não conseguiram vencer mais uma vez pelo Campeonato Brasileiro Série D. Dois dois representantes maranhenses, o Moto segue com chance de classificação e o MAC mantém chances apenas matemáticas.
No Tocantins, o Moto empatou com o Tocantinópolis por 1 a 1 e segue na segunda colocação do Grupo A4 com 6 pontos ganhos.
O Moto reclamou muito da arbitragem e inclusive de um gol que foi anulado quando a partida ainda estava em 0 a 0. Logo no início da partida, o atacante Teti cobrou pênalti, mas o goleiro Márcio defendeu.
O Tocantinópolis teve mais um pênalti marcado aos 38 minutos que Batata marcou 1 a 0. O Moto ainda conseguiu empatar aos 45 minutos.
O Moto volta a jogar no domingo (10), às 16, no Zinho de Oliveira, contra o Águia, O Tocantinopolis pega o Santos, em Macapá, às 17h.
Pelo grupo A5, o Maranhão voltou a decepcionar e praticamente se despediu da Série D com a derrota, em pleno Castelão, por 1 a 0, para o Juazeirense.
O MAC também reclama da arbitragem que deixou de marcar um pênalti claro no segundo tempo.
Com o resultado, o MAC tem que vencer os jogos contra Icasa (no Castelão) e Altos (no Piauí) e torcer por dois tropeços do Juazeirense contra os mesmos adversários.
Ao final da partida, o treinador do MAC, Luís Miguel jogou a toalha e deixou a diretoria atleticana à vontade para mantê-lo no comando para os dois próximos confrontos.
O MAC recebe o Icasa, no próximo domingo, 16h, no Castelão. No mesmo horário, o Juazeirense recebe o Altos em casa.
A crise na economia do Maranhão não é apenas um reflexo do que ocorre no país, mas, sobretudo, conseqüência de práticas equivocadas do governo estadual. Os índices econômicos comprovam que o nosso estado está sendo mais afetado do que a média nacional. Os tempos em que crescíamos, empregávamos, vendíamos e comprávamos a um ritmo maior do que o Brasil ficaram para trás.
Em lugar de cortar despesas, o Governo do Maranhão priorizou a redução de investimentos públicos, o aumento de tributos e o inchaço da folha de pessoal. Mesmo possuindo um importante crédito do BNDES herdado do governo passado, cerca de R$ 2 bilhões, o governo decidiu reduzir os investimentos públicos em 2015 em mais de R$ 1 bilhão, isto significa menos dinheiro circulando na economia. Em contraponto, aadministração estadual reajustou a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) eapertou a arrecadação. Essa intervenção resultou em um aporte de mais R$ 400 milhões aos cofres públicos, dinheiro que saiu do bolso dos contribuintes.
A economia encolheu, o setor privado ficou sufocado e houve, como consequência, perda de postos de trabalho. Em 2015, segundo o jornal Valor Econômico, o desempenho do PIB do Maranhão foi o pior do Nordeste (-5,1%), e o varejo recuou 11,3%, superando apenas a Paraíba na região. Segundo o Caged, órgão do Ministério do Trabalho, ficamos em sétimo lugar no ranking dos estados brasileiros que mais demitiram em abril deste ano, perdemos 3.031 postos de trabalho. Estes números contrastam com o período em que o Maranhão crescia a uma média de 10%, ao passo que o Brasil avançava apenas 3%. Como se pode constatar, a crise bateu mais forte por aqui do que na maioria dos estados da federação.
O governo também inchou a folha de pessoal. O Executivo atingiu o limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal. Na prática, isto significa que o governo se aproxima de uma política de “arrocho salarial” com risco de sofrer penalidades legais. O estado não pode servir de cabide de emprego com o claro objetivo de atender interesses políticos partidários. Enquanto isto, a insatisfação do funcionalismo estadual só vem aumentando, principalmente devido a falsas promessas do período eleitoral.
Na política industrial tivemos retrocessos. Entre os anos de 2010 e 2013, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou o Maranhão como o único estado do Nordeste em que houve aumento na participação da indústria para formação do Produto Interno Bruto (PIB). Neste quesito se aplicaria a máxima “time que está ganhando não se mexe.” Mas talvez por ranço político, os atuais gestores resistem em reaproveitar ações bem sucedidas de administrações passadas. O programa ProMaranhão, um dos principais responsáveis pelo sucesso da política industrial anterior, foi substituído pelo MaisEmpresas, um programa fraco que reduziu atratividades e complicou o processo de adesão. O governo tem como troféu a exportação do boi em pé que, ao contrário de ser uma política exitosa, resulta na diminuição de empregos nos frigoríficos e curtumes do nosso estado.
Culpar o Brasil da crise no Maranhão é tentar tapar o sol com a peneira. É fato que o país passa por um momento difícil, mas a nossa situação econômica está pior do que a média dos outros estados da federação. Uma tendência inversa da que tínhamos em anos anteriores em que a nossa economia crescia mais do que a de muitos estados, a indústria se fortalecia e vagas de empregos eram criadas. O Governo do Maranhão precisa rever suas políticas, trabalhar mais e dar menos desculpas. Precisamos voltar a crescer acima da média do Brasil.
Os representantes maranhenses tem jogos decisivos na abertura do returno do Campeonato Brasileiro Série D.
O atual campeão maranhense, Moto Club enfrenta o Tocantinópolis, às 16h, fora de casa precisando vencer para se aproximar da classificação para o mata-mata.
No último domingo, as duas equipes se enfrentaram em empataram por 0 a 0, daí a necessidade do Moto de vencer fora de casa.
O técnico Ruy Scarpino não terá os volantes Curuca e Dudu. Eles serão substituídos por Batata e Jeferson Sandes que farão estreia no Papão. Outra novidade é a entrada de Marco Goiaano, no meio-campo.
Aqui em São Luís, o MAC recebe o Juareirense pelo grupo A5, às 16h, no Estádio Castelão.
Na semana passada, em Juazeiro, na Bahia, o MAC foi goleado por 3 a 0 e por isso, também precisa vencer para continuar na briga pela classificação.
Os desfalques no MAC são Rômulo Ferreira e Rômulo César. O técnico Luís Miguel escolhei Johíldo e Daylson como substitutos. Quem pode fazer a estreia no MAC é o atacante Jone Chulapa.
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