O episódio protagonizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, causou repercussão nacional tanto pelo inusitado de pedir prisão de autoridades da República, quanto pelo argumento para justificar tal ato, que criminaliza a manifestação da opinião.
E as principais lideranças políticas maranhenses também se manifestaram sobre o assunto. E essas manifestações deram a oportunidade de se definir em que patamar de postura estão os que pretendem conduzir os destinos do Maranhão.
A despeito de toda a sua manifestação contra os exageros da Lava Jato, o governador Flávio Dino (PCdoB) opinou de maneira torpe, subvertendo sua própria lógica de operador do Direito. O comunista tripudiou sobre o pedido de prisão domiciliar do ex-presidente José Sarney, visto pela unanimidade dos analistas como algo absolutamente fora de propósito.
O governador “falou”, também por intermédio do secretário Márcio Jerry, que ainda agrediu o expresidente com declarações tão estapafúrdias quanto a manifestação do procurador da República.
Por outro lado, o senador Roberto Rocha (PSB), adversário político histórico do grupo Sarney no Maranhão, foi à tribuna do Senado para demonstrar preocupação com a crescente “criminalização da Política”, solidarizou-se com o ex-presidente e afirmou sem meias palavras não ver justificativa para os pedidos de prisão assinados por Janot.
Os momentos de crise, em qualquer instância da vida, são aqueles em que se consegue diferenciar quem é quem em termos de postura. É quando se separa políticos com atitudes coerentes daqueles que visam a se beneficiar com ataques sem sentido. E o episódio envolvendo Rodrigo Janot serviu para se fazer bem essa separação.
Conselheiro – Um dos principais conselheiros do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é o irmão do governador Flávio Dino, o subprocurador Nicolao Dino.
É a Nicolao que Dino consulta quando pretende agir nos meios jurídicos, como no episódio em que convenceu o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, a anular o impeachment da presidente Dilma.
E já se sabe quais foram as consequências do ato de Waldir, tanto para ele quanto para seus familiares e seus aliados políticos.
dessa vez a casa caiu ele nao escapa sera que vai para pedrinhas se sendo condenado
Se cometeu crime e se existem provas tem quer ser preso, Sarney ou seja la quem for. Ou caso contrário o caos reina. Lugar de bandido , seja por roubar um celular ou milhões é na cadeia, lógico que tem de haver provas, feito isso é julgado. Cadeia