O deputado estadual Wellington do Curso (PP) utilizou a tribunada Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (17) para denunciar possíveis irregularidades e casos de perseguição existentes no Colégio Cintra (Centro Integrado do Rio Anil). O pronunciamento do deputado Wellington é resultado de denúncias e relatos feitos pelos próprios alunos, pais, mães e alguns funcionários.
Quanto ao assunto, Wellington solicitou uma visita pela Comissão de Educação da Assembleia, a fim de que possa, então, ter o conhecimento real do caso.
“Não posso ser inconsequente ao ponto de afirmar que há perseguição. No entanto, também não poderia me omitir dos relatos desses alunos e funcionários. Por isso, trago aqui as solicitações que não são minhas e, aproveito para solicitar que a Comissão de Educação desta Casa realize visita ao Cintra, a fim de que possamos comprovar ou não a veracidade das denúncias apresentadas. E não podemos admitir que professores sejam perseguidos.”, afirmou.
Além dos possíveis casos de perseguição contra funcionários, os alunos solicitam também ações de combate à violência.
“Enquanto professor e educador, frequentei e frequento o Cintra, onde já ministrei até palestras motivacionais. Conheço bem a realidade daquele lugar e as denúncias quanto à violência já são comuns. Infelizmente, não posso implantar medida alguma, mas deixo aqui a minha solicitação à Secretaria de Segurança Pública, a fim de que enfatize as ações de combate à violência, tendo em vista o elevado número de estudantes e demais cidadãos que por ali passam.”, finalizou.
Segundo relatos de alunos, pais, mães e funcionários, várias são as problemáticas enfrentadas pelo Cintra, dentre elas o uso de drogas nas dependências da escola; atos de vandalismo; casos de roubos e furtos na própria escola, além de questões administrativas e estruturais como a alta temperatura de algumas salas de aula e a falta de livros didáticos.
Quanto à perseguição, os funcionários citaram casos de outros colegas que foram retirados de um setor subitamente e não foram direcionados a outro. Além disso, os funcionários denunciam o lançamento aleatório de mais de 15 faltas para um grupo específico de profissionais.
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