Os quatro deputados oposicionistas na Assembleia Legislativa do Maranhão – Sousa Neto (PROS), Andrea Murad (PMDV), Adriano Sarney e Edilázio Júnior (ambos PV) – comentaram a mudança na Secretaria de Saúde do Governo Flávio Dino.
Sousa Neto, ainda na Tribuna da Assembleia, foi o primeiro a destacar a mudança. O parlamentar lembrou o descaso com o Hospital Macrorregional de Santa Inês, que por questões políticas, nunca foi entregue e lamentou o caos em que se encontra a Saúde Pública do Maranhão.
“A Oposição tem cobrado muito do desserviço que o ex-secretário Marcos Pacheco tem feito para o Maranhão, um sucateamento da saúde pública. Quem não lembra de como eram as UPAS, há dois anos? Como não era o hospital Carlos Macieira? Como não era o hospital que hoje é um centro oncológico? E quem não lembra da FEME, da Farmácia de Medicamentos Especiais? Quem não lembra do antigo hospital Riod, que é o Centro de Especialidades Médicas? Quem não lembra de como a saúde pública era tratada de uma forma humanizada. Hoje a saúde pública no Estado do Maranhão encontra-se na UTI, uma lástima a saúde pública do Estado do Maranhão”, desabafou.
Já Adriano Sarney destacou que a descontinuidade do Programa Saúde é Vida, implantada no Governo Roseana pelo ex-secretário Ricardo Murad, foi prejudicial para o Maranhão.
“O Governo Flávio Dino está perdido na área da Saúde. Deveriam retomar o maior programa de Saúde do Norte/Nordeste, em vez de mudar a Saúde do estado para pior”, disse.
A líder do Bloco Parlamentar de Oposição, Andrea Murad também destacou o “caos que foi se instalando no sistema”, criticou a demora na exoneração de Marcos Pacheco e afirmou que quem manda na pasta é o jornalista Márcio Jerry, secretário de Comunicação do Governo Flávio Dino.
“Flávio Dino que, como sempre tardio, demorou a enxergar que Pacheco nunca teve trato para ser gestor. O problema não vai ser solucionado na troca de secretário, porque o poder de decisão nunca esteve na secretaria, mas sim com Márcio Jerry”, afirmou.
Para Edilázio Júnior (PV) “a saúde no estado piorou drasticamente no governo Flávio Dino”. O parlamentar lamentou o atual momento da Saúde Pública do Maranhão.
“Piorou drasticamente, tanto na parte administrativa: com o atraso salarial de servidores, e médicos, o atraso de pagamento de fornecedores e medicamentos; como nas unidades hospitalares”, disse.
Pelo visto o desafio do novo secretário de Saúde, Carlos Lula, será enorme, mas acredito que, se lhe derem condições de trabalho, não repetirá os mesmos erros do seu antecessor.
Esclareçam-me, por gentileza, essa é uma reunião da oposição ou de membros da mesma “famiglia”?