A alteração no número de vagas no Campeonato Brasileiro Série D foi mais um golpe duro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra as Federações que mais precisam da entidade para crescimento do futebol. Falo das Federações do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O critério utilizado pela CBF para preencher as novas vagas é correto, mas um aspecto não pode passar despercebido. Quando a CBF criou a Série D, a ideia inicial era ter uma equipe de cada estado (28) e o restante das vagas seriam preenchidos pelas 12 melhores Federações no ranking. Assim foi feito.
Agora, ao ampliar a competição a CBF deveria respeitar o critério que criou e seguir com o ranking geral dando uma segunda vaga às Federações colocadas entre a 13ª à 20ª posição até que todas as Federações tivessem o mesmo número de participantes.
O critério utilizado foi outro. Pegaram apenas o ranking do ano passado. Ai fica claro o dedinho do presidente da CBF, Coronel Nunes que é paraense. O Pará por exemplo com o acesso do Remo levou mais uma vaga. E prevaleceu a força política das federações mais poderosas como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A mudança também prejudica os clubes, pois reduz o número de jogos. Na primeira fase serão apenas seis. Antes eram 8 jogos e com muito mais chance e equilíbrio na disputa. A medida serve apenas para a CBF colocar mais times, mas diminui o número de partidas.
Outro golpe contra as Federações do Norte, Nordeste e Centro-Oeste é a não regionalização da competição. Pela fórmula de disputa já sabemos que não haverá o critério regional, o que vai dificultar ainda mais o caminho dos clubes dessas Federações.
Além do presidente da CBF que é paraense, temos lá na CBF o vice-presidente que é o maranhense Fernando Sarney e o presidente Antônio Américo que acabou de ser eleito para o Conselho Consultivo da CBF. Esses dirigentes precisam estar atentos e não aceitar passivamente a mudança como ela está.
O correto seria ampliar as vagas para as Federações que ainda não tem. Basta fazer a competição com 56 equipes, sendo duas por cada Federação. Assim seriam 14 grupos com 4 equipes. Os dois primeiros de cada grupo passariam à segunda fase totalizando 28. A esses se juntariam os quatro melhores terceiros colocados entre os 14 grupos totalizando 32 para seguir no mata-mata até o fim.
Aos nossos dirigentes fica a dica e o pedido para que lutem pelo equilíbrio no futebol brasileiro.
[…] que após anunciar o aumento de 40 para 48 clubes na competição, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) atendendo à solicitação das Federações, dentre […]
Prefiro mil vezes a competição como foi no ano passado. Mais já que querem aumentar o número de participantes, cade Fernando Sarney Lara fazer alguma coisa em prol do futebol. Ele deve está mais preocupado com as investigações da PF, por seu desleixo.
Com certeza Zeca, esse formato com 56 equipes é mais justo e perfeitamente viável, mas quem não chora não mama.
Mimimimi,vai so quem tem condições e pronto