Edilázio repudia violência de petistas
O primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado Edilázio Júnior (PV), repudiou nesta segunda-feira (7), na tribuna da Assembleia Legislativa08, a violência protagonizada por militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) do Maranhão, em ato público realizado no último sábado na Praça Maria Aragão.
Na ocasião, cidadãos simpáticos à investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), levaram um boneco inflável – que faz alusão à imagem de Lula -, para a praça. Militantes petistas, contudo, armados com facas, estiletes e chuços, rasgaram o boneco e neutralizaram a manifestação. Policiais militares acabaram feridos durante confronto com os petistas.
Edilázio, que tinha passado pela manifestação quando ainda não haviam militantes do PT na praça, afirmou ter ficado assustado ao receber informações em grupos de bate papo de aplicativos de celular, sobre a violência no local.
“Quem acompanhou a baderna nas redes sociais temeu por coisas piores. O que aconteceu ali se aproximou de uma guerra civil. E logo o PT. O PT que sempre lutou pela liberdade de expressão, que sempre lutou nos movimentos sociais e que teve o seu líder político maior [Lula] preso porque lutava justamente contra Ditadura nos anos de 1980, para que assim pudéssemos chegar à democracia”, disse.
Edilázio pediu atenção do Sistema de Segurança Pública para o ato público marcado para o próximo domingo, dia 13, na Avenida Litorânea, uma vez que há clima de animosidade entre petistas e tucanos [militantes do PSDB] no período que antecede a manifestação.
O parlamentar também criticou a postura de membros do primeiro escalão do Governo do Estado que participaram do ato já conhecido nacionalmente como o “assassinato do Pixuleco”.
“Quero me solidarizar as policiais que foram feridos, e que depois de feridos, acabaram intimidados por membros do Governo. Como age um policial num momento como aquele, vendo pessoas armadas partindo para cima da manifestação, que era pacífica, sabendo como o governador Flávio Dino trata aquele que lhe desagrada? Como vai agir a força policial vendo um secretário de Estado incitando aquele movimento, já que ele sabe que se fizer algo estará na iminência de ser transferido para um município distante de sua família?”, finalizou.
Segurança Pública para o ato marcado para o dia 13. Ele afirmou que já há um clima de animosidade entre petistas e tucanos, o que poderá acabar num confronto na Avenida Litorânea.
“Não estou puxando sardinha para A ou para B, mas o que aconteceu no último sábado é gravíssimo e de um atentado ao nosso estado democrático de direito”, finalizou.