Em nota mensal se conjuntura econômica sobre mercado de trabalho formal, o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) divulgou o balanço de admissões e demissões no Maranhão em novembro de 2015. No acumulado do ano, o Maranhão já registra saldo negativo de 9,5 mil empregos formais. Comparado a 2014, a queda é de 2,3% no estoque de emprego.
A análise do Imesc leva em consideração os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No Estado, os subsetores de serviços (-4,1 mil postos) e construção civil (-1,7 mil) tiveram os piores desempenhos. Os dados refletem o cenário de todo o país: o Brasil apresentou em novembro de 2015 queda pelo oitavo mês consecutivo.
Em novembro, a redução alcançou 130,6 mil postos de trabalho no Maranhão. No saldo entre admissões e demissões, foram 3,2 mil demissões líquidas no período. O comércio (398 postos) foi o único a apresentar alta.
A construção civil (-2 mil postos) registrou os números negativos mais expressivos em novembro. Segundo o Imesc, o desemprenho ruim é explicado pela conjuntura adversa de acesso aos financiamentos imobiliários atrelada aos atrasos de repasses às construtoras do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ no Maranhão.
Mesmo com o salto negativo, alguns municípios maranhenses se destacaram com a criação de vagas na construção civil. Entre eles, estão Vila Nova dos Martírios (1.070 postos), Santa Inês (1.067), Vitória do Mearim (772), Caxias (432) e Lima Campos (257).
Foto: Biaman Prado / O Estado