Moto trabalha em silêncio no novo time

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RodrigoRamos

Após anunciar as contratações do técnico Ruy Scarpino e do goleiro Rodrigo Ramos, a diretoria do Moto trabalha silenciosamente na montagem do elenco para a temporada 2016.

Alguns nomes começam a ser especulados nos bastidores, mas nem o presidente Hans Nina, nem o diretor de futebol Waldemir Rosa confirmam as novas contratações. Os dois só reforçam o discurso que o Moto está formando um time forte e capaz de brigar pelo título de campeão maranhense.

Segundo Hans Nina, o técnico Ruy Scarpino trabalha em São Paulo na observação de alguns atletas que serão indicados. Por aqui, o diretor Waldemir Rosa conversa com atletas maranhenses que vão compor a base da equipe.

A contratação do ex-goleiro do Sampaio, Rodrigo Ramos provocou uma grande agitação nos bastidores do futebol maranhense. O atleta que estava no Nacional-AM onde foi campeão amazonense foi o primeiro nome anunciado pelo Mo para 2016.

Pelo que conseguimos apurar, além do goleiro Rodrigo Ramos, o Moto deverá trazer de fora aproximadamente entre 10 a 12 jogadores, o restante do elenco deverá ser formado atletas que disputaram as duas últimas temporadas no time rubro-negro, além de jogadores que se destacaram em outras equipes.

Não é novidade que o Moto tem interesse em repatriar o zagueiro Luís Fernando, o volante Curuca e o meia Kléo, mas nem esses nomes a diretoria rubro-negra confirmou.

“Já conversei com vários jogadores daqui e mostramos o interesse do Moto. Até a próxima semana fecharemos com alguns desses nomes e assinaremos contrato. O que posso garantir é que teremos um excelente elenco. “, disse Dadá que não quis adiantar nenhum nome.

Foto: Flora Dolores/ O Estado

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Ribamar recebe Festival de Jazz e Blues

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JazzRibamar

Pelo segundo ano consecutivo, o município de São José de Ribamar, localizado na Região Metropolitana de São Luís, vai receber grandes nomes da música, dentre eles os cariocas Leny Andrade e Flávio Guimarães (Blues Etílicos); o gaúcho Renato Borghetti; e a americana Cris Delanno.

Trata-se do II São José de Ribamar Jazz e Blues Festival, que será realizado esta semana – dias 25, 26, 27, 28 e 29 – na cidade do santo padroeiro do Maranhão e que conta com o apoio da Prefeitura Municipal.

A programação, composta por oficinas de música (workshops) e nove shows musicais, está disponível no www.sjrjazzfestival.com.br

Uma das novidades dessa edição do Festival é o circuito do Choro-Instrumental Pixinguinha, que será realizado sexta-feira (27), às 16h, no Parque da Cidade (Av. Clodomir Cardoso, bairro Moropoia).

O festival terá início na quarta-feira (25) com as oficinas de música. O primeiro workshop será “Concerto Didático”, ministrado pela banda maranhense Jazzencontros, às 16h, no Cursinho Pré-Vestibular Municipal (Avenida Gonçalves Dias, quase em frente à Defensoria Pública). O segundo workshop será o de “Oficina de Contrabaixo”.

A programação de shows musicais será iniciada na sexta-feira, às 20h, na Praça da Matriz, também na sede da cidade. A banda ribamarense “Fênix” abrirá os trabalhos e, em seguida, subirá ao palco o baixista paraense Ney Conceição e banda (21h15).

O carioca e vocalista da banda Blues Etílicos, Flávio Guimarâes, encerrará a programação da primeira noite.

Veja a programação completa aqui

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MP propõe ação civil contra a Caema

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MPImperatriz

O Ministério Público do Maranhão (MPMA), por meio da 2ª Promotoria de Justiça Especializada em Direito do Consumidor de Imperatriz, ajuizou, em 18 de novembro, uma Ação Civil Pública contra a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), requerendo, liminarmente, a condenação da empresa por cobrança indevida e dano moral coletivo, pela interrupção no fornecimento de água em 2013 e 2014.

O MPMA pede que a Justiça obrigue a Caema a restituir os dias sem abastecimento, em forma de abatimento nas contas de água, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Autor da ação, o promotor de justiça Sandro Bíscaro destaca que o MPMA tentou negociar com a Caema, para reparar os danos causados à população, mas não obteve resposta. “Apesar dos esforços em resolver os impasses, a empresa não quis negociar”, afirmou. “A Caema efetuou o faturamento e a cobrança pelo consumo sem considerar os dias de interrupção”.

A primeira interrupção foi ocasionada pelo defeito de um dos conjuntos motobomba, nos meses de setembro e outubro de 2013. A falha resultou em 49 dias de desabastecimento em, pelo menos, 13 bairros de Imperatriz.

No mesmo ano, houve o rompimento da adutora, deixando toda a cidade sem água por cinco dias. Em 2014, foi reduzido o fornecimento de água em toda a área urbana de Imperatriz, durante os meses de setembro e dezembro.

Apesar da paralisação no abastecimento, a companhia confirmou que a cobrança foi efetuada normalmente, sem desconto ou abatimento na fatura.

Foto: Divulgação/ MP

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A nova missão de Flávio Araújo

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Flavioaraujo

O cara que comandou dois acessos consecutidos do Sampaio e o acesso do Ríver-PI à Série C é o novo treinador do Fortaleza.

Flávio Araújo chega ao Picci com a missão de acabar com a sina do acesso do Tricolor. São pelo menos cinco anos morrendo na praia e já chegou a hora do Fortaleza voltar ao seu devido lugar.

Mas para que o Fortaleza tenha sucesso ao final da temporada 2016 é necessário que a diretoria do Fortaleza entanda que Flávio Araújo não é um “salvador da pátria”.

De imediato, a diretoria deve manter a boa base do elenco. O que tiver de bom tem que continuar. A partir daí deve dotar o time dos reforços indicados por Flávio Araújo e formar um elenco grande, mas vencedor.

Mas é preciso muito cuidado no Campeonato Cearense. Torcedores e dirigentes não devem se preocupar apenas com bons resultados e título, mas sobretudo na preparação de uma grande equipe para o desafio maior que é Brasileirão. Se condicionar a manutenção do técnico a resultados pode estar perdendo ainda mais tempo.

Acredito que os tricolores cearenses terão muito motivo para sorrir e chorar no fim do ano. Boa sorte ao Flávio Araújo e ao Fortaleza…

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Incêndio no prédio da Seplan em São Luís

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Seplan

Incêndio no prédio onde funciona a Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento, na Rua do Sol, Centro de São Luís.

Pelas primeiras informações apuradas, o incêndio teria sido provocado por um curto-circuito na parte superior do prédio que ficou totalmente comprometica. Todo o telhado desabou e a área foi isolada pelo Corpo de Bombeiros.

O secretário de Governo, Lula Fylho disse que as causas do incêndio ainda são desconhecidas. Ele acompanhou no local a operação de combate ao incêndio pelos Bombeiros.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento, José Cursino Raposo Moreira, disse que os dados da Seplan estão em backup e que o que sobrou será transferido para uma unidade no Renascença.

Não houve informações de vítimas.

Foto: Regina Sousa/ TV Mirante

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Obra está quase parada na BR-135, diz Braide

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EduardoBraide

O deputado Eduardo Braide (PMN) advertiu, na Assembleia Legislativa, que as obras de duplicação da BR-135 estão praticamente paralisadas. Em discurso na semana passada, Braide fez um relato da audiência pública realizada nesta semana, no Plenarinho, pela Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa, com a participação de representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

“Fico triste com esta notícia que vou dar agora: de forma oficial, a duplicação da BR-135 não será mais entregue em dezembro deste ano como havia sido afirmado pelo DNIT. E o mais preocupante, perguntado ao superintendente sobre o novo prazo de entrega, ele nem quis mais estabelecer uma data. Ele simplesmente disse o seguinte ‘precisa de mais 180 dias’. Ou seja, seis meses após o reinício das obras, as obras estão praticamente paralisadas. E o porquê disso?”, questionou.

Eduardo Braide afirmou que a empresa que ganhou a licitação para executar o trecho, que se chama de primeiro trecho da duplicação da BR-135, está há quatro meses com pagamento atrasado por parte do Governo Federal. A obra, que já chegou a ter 800 trabalhadores no seu canteiro, agora tem tão somente 20 operários.

“Este fato praticamente atesta que a obra está paralisada”, afirmou o deputado, frisando que o superintendente do DNIT no Maranhão, Gerardo Fernandes, foi muito categórico ao dizer que não se sabe ainda quando a obra será oficialmente reiniciada.

“Repito então que fica a tristeza em saber que mais uma vez essa obra não será entregue no prazo que foi estipulado, que constaria, inclusive, no calendário de inaugurações da Presidente da República agora em dezembro, e terá esse prazo de seis meses, a contar do reinício das obras, que só acontecerá depois que houver a liberação de recursos por parte do Governo Federal”, acrescentou Eduardo Braide.

Ele frisou que o DNIT deu a informação de que recursos financeiros em torno de R$ 60 milhões estão empenhados, mas que, além da liberação destes R$ 60 milhões que estão já estão assegurados, ainda falta conseguir assegurar mais R$ 40 milhões. Portanto, são necessários R$ 100 milhões ainda, para que a obra do primeiro trecho da duplicação da BR-135 possa ser finalizada.

Após conceder apartes aos deputados Vinícius Louro (PR), Júnior Verde (PRB) e Wellington do Curso (PPS), o deputado Eduardo Braide encerrou seu discurso acrescentando a informação de que a segunda etapa da obra, que agora foi unificada e está em um lote só, indo de Bacabeira até Miranda, está com um custo estimado em torno de R$ 200 a 250 milhões.

“Fica, portanto, a nossa lamentação pelo descaso com que o Governo Federal trata a nossa capital e o nosso Estado. É inadmissível essa obra de duplicação da BR-135 se arrastar da forma como vem acontecendo. Vários maranhenses já perderam as suas vidas, além dos problemas de congestionamento ali, principalmente nos períodos de finais de semana e de feriados. É inadmissível, portanto, o Governo Federal tratar o nosso Estado e a nossa capital como vem tratando no que diz respeito à BR-135. E somente para finalizar, diga-se de passagem, a duplicação da BR-135 é tida como uma das 15 obras que foram priorizadas pelo Governo Federal em todo o Brasil”, ressaltou Eduardo Braide.

Foto: Kristiano Simas/Agência AL

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Maranhão em números concretos

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AdrianoSarney

Por Adriano Sarney

É hora de discutir os rumos da economia do Maranhão. O governo estadual está completando seu primeiro exercício fiscal e as estatísticas sociais e econômicas não são muito otimistas. Por isto é necessário analisar os números oficiais da economia do Maranhão e das finanças do governo afim de não cairmos na armadilha do marketing político. Apesar de o governo estadual possuir um saldo de caixa positivo de R$ 1,663 bilhão, o Maranhão vive um cenário de baixo investimento estatal comprovado, desemprego, fechamento de empresas e queda estimada de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), fatores relevantes na composição do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

No que diz respeito aos investimentos públicos, impulsionador histórico do crescimento econômico e da geração de empregos, a atual gestão reduziu em mais de R$ 1 bilhão o valor despendido nesse quesito. Enquanto o governo passado investiu R$1,680 bilhão no período de janeiro a julho de 2014, o governo atual aplicou R$ 552 milhões durante o mesmo período deste ano. Uma diferença espantosa de R$ 1,128 bilhão que serviu para engordar o caixa do governo e para pagar o aumento da despesa com pessoal. Essa despesa corrente com pessoal que foi de R$ 3.164 bilhão de janeiro a julho de 2014 passou para R$3.592 bilhão no mesmo período de 2015, um aumento de R$ 428 milhões.

Seguindo os números recentes da economia do Maranhão, vale analisar os dados divulgados pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc) que é vinculado à Secretaria de Planejamento estadual (Seplan), onde o nosso Estado se defronta com uma queda estatística de 5.633 vagas de empregos até agosto de 2015. Resultado este denotado diretamente ao fechamento recorde de empresas, à crise em setores importantes da economia, como o imobiliário e o metalúrgico, e ao vazio de políticas anticíclicas como os investimentos públicos. De janeiro a setembro de 2015, 6.468 empresas tiveram suas atividades encerradas contra 738 firmas fechadas no ano de 2014 segundo dados divulgados pela Confederação do Comércio, que destacou ainda o ano de 2015 como o pior resultado desde 2008. Outro ponto que se deve destacar diz respeito ao Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) calculado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), que evidencia elevado pessimismo dos empresários na economia estadual, sinal de que a crise está longe do fim.

Não obstante o empresariado se mostrar insatisfeito com os rumos da economia, ao mesmo tempo em que o número de desempregados aumenta, um quadro contraditório se revela quanto a cobrança de impostos por parte do governo. Segundo dados oficiais apresentados por técnicos da Seplan durante audiência pública na Assembleia Legislativa, no acumulado de janeiro a agosto de 2015 houve alta de 8,45% na arrecadação tributária do governo do estado, com destaque para o incremento de 9,3% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que significa, na prática, um aporte de caixa de R$ 266 milhões (R$ 235 milhões apenas de ICMS) nas receitas do Executivo.

Além do crescimento da arrecadação tributária, o Maranhão teve um aumento nos valores dos repasses federais da ordem de 3,11% quando comparamos o período de janeiro a agosto de 2014 com o mesmo de 2015, com destaque para o Fundo de Participação dos Estados (FPE) que teve uma elevação no repasse de 6,53%, ou seja R$ 233 milhões a mais nas contas do Executivo. O aumento dos repasses federais para o Maranhão contrasta com a redução dos Fundos de Participação dos Municípios. Prefeituras acusam diminuição de até 30% desse recurso.

Outra informação propagada pelo governo, mas desmentida pelos números, refere-se ao endividamento das contas públicas. O Maranhão atingiu apenas 23% do limite máximo de endividamento estabelecido por resolução do Senado Federal que determina o enquadramento dos estados nesse quesito. O Maranhão é um dos estados menos endividados da federação.

Contra fatos não há argumentos, enquanto a economia vai mal, as finanças do governo vão muito bem. O discurso da “terra arrasada” é um jogo de marketing político, um mito que está sendo derrubado com a força dos números concretos. O governo precisa agora investir mais e agir para fazer com que a nossa economia, que um dia apresentou taxas de crescimento de 10% ao ano, não retroceda.

* Adirano Sarney é economista e deputado estadual

Foto: Agência Assembleia

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Prefeitura moderniza atendimento do IPAM

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RaimundoPenha

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit), realizou a entrega de equipamentos para modernização, melhorias dos processos internos e dos serviços do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam). O investimento contribui também para o atendimento virtual mais eficiente, permitindo assim, respostas muito mais rápidas aos beneficiários.

A secretária municipal de Informação e Tecnologia, Tati Lima, entregou pessoalmente ao presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam), Raimundo Penha, dois switches ópticos layer 3 e dois novos pontos de fibra óptica. Um investimento de R$ 50 mil para a modernização do sistema de informatização do Ipam. A Semit fará toda a instalação e acompanhamento do novo sistema. As ações seguem o plano de tecnologia implantado pela Semit.

“O prefeito Edivaldo está sempre preocupado com inovação e melhoria da prestação dos serviços públicos. Estamos entregando equipamentos de ponta que trazem inovação, transparência, melhorias dos processos internos e qualidade de serviços para o usuário. As pessoas precisam de atendimento e resposta mais rápida. Os trâmites serão mais ágeis”, destacou a titular da Semit, Tati Lima.

O presidente do Ipam, Raimundo Penha, explica que quando a secretaria usa equipamentos obsoletos ou estes falham, são os beneficiários – aposentados e pensionistas – os prejudicados. Ele ressaltou que o cliente precisa tanto dos funcionários quanto de tecnologia. “As pessoas que buscam o atendimento do Ipam têm pressa e precisam de respostas rápidas. Com a tecnologia, o fluxo do processo é mais rápido e o Ipam cumpre sua função social. Por isto, esses equipamentos são essenciais”.

Foto: A.Baêta

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Moto antes e depois do recomeço

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MotoClub

Pode parecer pouco, mas não é… É o recomeço de uma nova era em um dos clubes mais tradicionais do futebol maranhense.

Por iniciativa do Movimento Organizado de Torcedores Independentes do Moto (Motim) e da atual diretoria, o Moto começa a mudar de cara.

“Muita gente me pergunta do porquê assumir um clube de futebol, com todas as dificuldades que existem… A força da torcida, a paixão pelo time, ações como essa…. são motivos que respondem o questionamento…”, diz o presidente Hans Nina.

E faço questão de mostrar o que já está sendo feito para que outros motenses possam dar a sua contribuição e ajudar a escrever uma nova página na história rubro-negra.

Além de suar a camisa para buscar meios financeiros para montar um time capaz de recolocar o Moto no caminho dos títulos, diretoria e torcedores trabalham para melhorar a estrutura do clube.

De saída, estão recuperando e cercando toda a área do CT do Paranã. A entrada principal e o acesso ganharam novo visual. O acesso deverá ser asfaltado para facilitar o acesso.

Os campos de treinamento passam por melhoria, bem como a área utilizada na sede. Dessa forma, quando o time começar a trabalhar para a temporada 2016 a realidade já será outra.

Não tenho a menor dúvida que tudo isso refletirá dentro de campo e nas arquibancadas de forma positiva.

Parabéns ao Motim e ao presidente Hans Nina em nome de toda a diretoria.

Fotos: Moto Club

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O cúmulo da intimidade

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JoaquimHaickel

Por Joaquim Haickel

Faz algum tempo que não escrevo e por isso mesmo nada tenho publicado aqui neste espaço, onde desde 1990 custumo fazer ecoar minhas ideias, sejam elas resultantes de minhas reflexões literárias, políticas, filosóficas ou que tais.

Não tenho conseguido arrumar minhas ideias com a devida clareza, me falta um discurso mais alinhado. Neste caso, o alinho que falta é em meu texto, e isso se deve ao fato de que minha mente tem sido campo de batalha para uma luta incansável de meu intelecto com minha capacidade de traduzir em discurso ou texto, tudo o que há de potencial nele.

Tenho pensado muito e tido pouca capacidade de transformar esses pensamentos, essas ideias e suas reflexões em comunicação. É que esses têm sido tempos difíceis! Olhe que têm mesmo, pois para me deixar sem palavras só sendo tempos realmente difíceis.

Ando muito decepcionado com pessoas que imaginava serem criaturas superiores, mas que acabo descobrindo que não são, no entanto já deveria estar acostumado, esse é o movimento natural das marés humanas. E ainda há quem culpe a lua!

Como não tenho tido capacidade de traduzir o que há dentro de mim vou lançar mão da ideia inicial de outra pessoa para desenvolver o meu texto de hoje. Faço isso ao comentar com vocês um assunto que me foi chamada atenção pelo meu irmão Nagib, num dos almoços de domingo na casa de dona Clarice, minha mãe.

Trata-se do fato de algumas pessoas não atenderem ao chamado dos telefones, ou quando fazem isso, o fazem somente depois dos pobres miseráveis assessórios eletrônicos terem ficados roucos de chamarem.

A távola dominical de minha mãe, como imagino que sejam as de todas as famílias, menos que sustentáculo de pratos saborosos, é aparato de muitas e deliciosas conversas familiares, que acabam por se transformar em corte epstemológico de nosso tecido social. Naquela sala, tenho certeza se retratam todas as salas de todas as famílias de nossa terra, sem separação de condição social ou financeira.

Como resultado das conversas daquele domingo, ficam aqui três frases para seu deleite e sua análise, uma vez que o novo padrão de tamanho de texto deste jornal me impede de fazer uma análise mais aprofundada sobre o tema.

1 – Nos dias atuais, a maior demonstração de intimidade que pode haver entre as pessoas, graças às novas mídias e tecnologias, é falar com alguém ao telefone.

2 – Whatsapp, Instagram, Faceboock, Twitter, Snapchat … Tudo isso só distancia mais as pessoas, as tornam mais superficiais, telegráficas. Aparentemente as pessoas se comunicam mais, porém na verdade comunicação vai além do que hoje acontece.

3 – Quem usa muito as redes sociais fica mais conhecido, porém muito mais distante, muito menos íntimo das pessoas. A proliferação de suas opiniões na rede, de suas caras nas fotos de seus posts, de forma alguma substituem a convivência pessoal, o aperto de mão, o abraço fraterno…

Tenho certeza de que com essas três frases vocês poderão fazer o almoço deste domingo ser pano de fundo para um bom debate e uma maravilhosa convivência em família.

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