O novo goleiro do Moto para a próxima temporada, o “Paredão”Rodrigo Ramos já vive a expectativa da estreia com a camisa rubro-negra. Ele já sabe que vai jogar no dia 24 de janeiro do próximo ano quando começa o Campeonato Maranhense.
Numa longa e esclarecedora conversa com o jornalista Zeca Soares, o agora “Paredão do Papão” fala sobre os desafios e o que o levou a acertar com o Moto Club.
Rodrigo Ramos convoca o torcedor a abraçar esse projeto do novo Moto Club e projeta um ano de conquistas em 2016.
Blog – O que levou você de fato a abraçar esse projeto digamos de reconstrução de um novo Moto?
Rodrigo Ramos – Fui procurado pelo Moto ainda em Manaus quando jogava pelo Nacional. Quando retornei a São Luís após o término do meu contrato tive duas longas conversas com o presidente Hans Nina e alguns diretores. Fiquei muito entusiasmado e confiante com o que me foi apresentado. O Moto me procurou, quer contar comigo para um projeto grande, ousado. Fiquei feliz com o acerto e com a oportunidade de voltar a jogar no futebol do estado e principalmente atuar num grande clube do Maranhão.
Blog – Você conhece a realidade é a dificuldade que o clube está tentando vencer isso não lhe assusta?
Rodrigo Ramos – Não sou nenhuma criança. Sei das dificuldades que a maioria dos clubes brasileiros passam. Isso não é só aqui no estado. Os clubes sofrem com problemas financeiros e estruturais. Sei onde estou me metendo. Já estou jogando aqui no estado à mais ou menos 12 anos, então conheço muito bem a estrutura de cada clube. O Moto tem seus problemas, mas hoje está numa situação bem melhor que anos anteriores e não deve nada em termos de estrutura pra nenhum dos clubes aqui do estado. Conheci a estrutura física do clube e acho que na medida do possível temos condições sim de fazer um bom trabalho. Financeiramente o clube está se organizando e o presidente tem bons projetos. O torcedor do Moto nunca abandonou o clube e isso também me motivou muito. Nos clubes que joguei aqui no estado também tivemos muitos problemas no início, mas com trabalho tudo foi superado. Aqui com o apoio de todos os que realmente gostam do clube podemos ser vencedores também.
Blog – A receptividade da torcida do Moto foi muito boa com a sua contratação. Você já esperava isso?
Rodrigo Ramos – Fiquei surpreso sim com a repercussão da minha contratação. Mas muito feliz pelo apoio e carinho que recebi do torcedor motense. Passei muitos anos no maior rival, mas nas ruas sempre tive o respeito do torcedor do Moto independente da rivalidade. Em 2007 quase acertei com o clube quando o diretor de futebol ainda era o saudoso Raul Menezes. Só não vim aquele ano porque tinha um pré contrato com outro clube. Após o anúncio do acerto, recebi muitas ligações e mensagens de apoio vindos da torcida. Fiquei imensamente feliz e essa grande repercussão só aumenta minha responsabilidade. Mas confesso que estou preparado pra fazer o meu melhor junto com o grupo e conquistar o torcedor rubro-negro também.
Blog – O Moto aposta muito na sua torcida. Qual papel dela neste momento?
Rodrigo Ramos – Um das coisas que sempre me chamou a atenção no Moto foi a grande paixão que o seu torcedor tem pelo clube. Nos momentos bons ou ruins sempre esteve com o clube. Uma torcida vibrante e que incentiva do início ao fim. Isso sempre me chamava atenção quando jogava um “superclássico”. Agora mais do que nunca o torcedor é peça fundamental nessa engrenagem. O apoio nas arquibancadas é fundamental, mas isso só não basta. É preciso que o torcedor rubro-negro compre a ideia desse novo Moto, associando ao clube, apoiando o presidente e diretoria nas ações de marketing e demais projetos em prol do clube, sejam eles financeiros ou mesmo estruturais.
Blog – O Moto promete formar uma grande equipe para voltar às grandes conquistas. Na sua opinião qual deve ser o espírito desse novo Moto?
Rodrigo Ramos – O primeiro passo para se montar um bom time já foi dado com a contratação de um excelente treinador (professor Ruy Scarpino). O Moto trabalha em silêncio e sem alardes. Isso é um ponto positivo também. O Dadá para mim é um dos grandes profissionais que o Maranhão tem. Tenho certeza que a escolha dos jogadores tem sido muito criteriosa por parte dele. Precisamos de atletas compromissados e sabedores da realidade do futebol maranhense. Atletas que realmente queriam crescer junto com o clube. O atleta precisa trabalhar pra ser campeão e não somente querer. Vontade de vencer,t rabalho e comprometimento com a instituição não podem faltar para quem vier ao Moto em 2016.
Blog – Você está ansioso para estrear com a camisa do Moto? Que mensagem você deixa ao torcedor rubro-negro?
Rodrigo Ramos – Estou bastante ansioso, desde quando assinei o contrato. Não penso em outra coisa a não ser o início dos trabalhos. Estou com 35 anos mas com vontade de um jogador de 18. Por mim, já estaria em São Luís treinando (risos). Acho que o Moto acertou em começar a pré temporada mais cedo. Isso pode ajudar lá na frente. Quanto a estreia para mim será uma sensação diferente e especial. Afinal estarei jogando em um dos grandes clubes do estado e com uma torcida apaixonada que pode fazer a diferença. Que o torcedor rubro-negro fique tranquilo, pois farei o meu melhor. Respeito, profissionalismo e muito trabalho não vão faltar. E que Deus possa abençoar o Moto com grandes conquistas nesse ano de 2016.
Foto: Flora Dolores/ O Estado
Muito boa a entrevista do Rodrigo Ramos. Agora, ele dizer que “o Moto não deve nada em termos de estrutura a nenhum outro clube do Estado”, ou ele está se referindo a outro Estado ou nunca atuou por nenhum clube daqui do Maranhão ou, ainda, tá querendo fazer média com diretoria do Moto e com torcida. Então Tá!!!
Ei Alex vai te catar rapaz, vêse o Sampaio está na esquina, o Sampaio não era nem para jogar esse campeonato, pois o Mais Querido está na elite,o Sampaio só vai jogar para dar uma moralzinha para vocês !
Ei Alex você está equivocado o regulamento do ano passado foi todo feito para o moto subir e não conseguiu pois é um time incompetente, time bi rebaixado e fujona de campo,deixa de ser besta Alex e o regulamento está perfeito .
Ei Alex motinha não tem essa de beneficiar ninguém, rapaz vocês torcedores do time das cores da galinha da macumba estão doentes, esse sucesso que o Mais Querido está fazendo está deixando vocês muito agressivos,esse teu comentário não tem nenhum nexo, enquanto esse timinho sem divisão bi rebaixado se preocupar com o Sampaio vai sempre ficar assim na lazeira, outra coisa o morto não vai se classificar para nada, pois o MAranhão vem forte e o Imperatriz também, vocês deveriam se preocupar era como esses dois aí e esqueçam o Sampaio que não está nem aí para Moto Club, nós temos que se preocupar são com times como: Bahia, Náutico, Ceará, Vasco que vai cair e outros e não com esse timinho de vocês .
Zeca, esse Moto Club É um time fora de serie e vc dá uma midia acima do normal a esse timinho, imagine se fosse da serie B.
Tu vai é tomar muitos gols do meu Macão Machão da Ilha, nosso eterno freguês Mrto Club, Saampaio e Imperatriz esperem também! !
Zeca Soares, tá tudo mundo reclamando da formula de disputa e tabela do estadual 2015, com razão. A bagunça é generalizada.
Será mesmo razoável fazer a primeira fase do primeiro turno com apenas 3 jogos e sendo realizados em apenas 10 dias?
Tudo isso pra beneficiar o çampaiu.
A situação do Moto, por exemplo, é muito complicada. Joga o primeiro jogo contra o são josé em São Luís, 3 dias depois tem que se tacar pra jogar no calor infernal de Araioses, tem que voltar de lá e jogar 3 dias depois com o time rosado. Ou seja, uma maratona de jogos e viagens para um time vai realizar seus primeiros jogos na temporada.
O detalhe é que, novamente, o campeonato não abre espaços para erros.
Isso precisa ser revisto. Tá tudo errado.
Se a primeira fase fosse de ida e volta acabaria com as reclamações de todos.
Também tem razão o MAC, que faz 2 jogos no interior e apenas 1 em casa. É um mecanismo totalmente injusto e tudo isso pra beneficiar um único clube.
Parece que o pessoal da FMF tem rabo preso com o dirigente do time colorido e faz tudo que ele quer.
Assim não tem condição. O futebol estadual precisa engrenar e não ficar beneficiando um único clube.