Por Robert Lobato
Chega ser impressionante a forma desrespeitosa como setores da imprensa, sobretudo da blogosfera “empaletozada”, tratam a deputada federal, e pré-candidata à prefeita de São Luis, Eliziane Gama.
Não se conformam apenas em desrespeitá-la politicamente, mas também desmoralizá-la no campo pessoal e ridicularizá-la enquanto mulher e mãe de família.
O processo parece ser de descontração total sem dó e sem piedade da pessoa, da política, da mulher e, claro, da “candidata”. Às vezes as agressões beiram à barbárie.
É como se Eliziane Gama fosse a pior das políticas, a mais oportunista e corrupta das mulheres públicas do Maranhão.
Não importa para esses predadores da honra alheia se a deputada é aliada do governador Flávio Dino; não interessa avaliar se, uma vez eleita prefeita, Gama manteria a parceira com o Palácio dos Leões tal como Edivaldo, o que certamente aconteceria.
Ninguém é obrigado a gostar ou mesmo ser simpático à Eliziane, mas seus detratores deveriam ao menos, em respeito ao fato do governador manter relações cordiais públicas com ela e o seu partido, PPS, medir as agressões contra a deputada e delimitar suas descargas de ódio apenas ao território da política.
Defeitos, cacoetes e equívocos, quem nos os têm?
Só que a irmã tem virtudes pessoais e políticas que certamente superam eventuais deslizes.
Eliziane Gama não pode ser destruída porque sonha.
Pode até ser combatida nos limites da democracia.
Mas não destruída.