A entrega dos 10 ônibus para o transporte de passageiros na região metropolitana de São Luís pelo governo estadual está gerando polêmica. O empresário Romeu Carvalho da empresa TCM alega prejuízo com a ação do governo estadual já que ele tem a concessão do serviço para área até o fim de 2016.
Na manhã de ontem, o governador Flávio Dino (PCdoB) entregou 10 ônibus da empresa Transequinte contratos pela Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB) para transporte de passageiros entre os municípios São Luís e São José de Ribamar. O valor a ser praticado é de R$ 2,80, valor igual ao praticado pela empresa TCM, que tem a concessão do serviço até 2016.
O proprietário da empresa, Romeu Carvalho garante que contestará na justiça a exploração do serviço pela nova empresa contratada, segundo ele, sem licitação. “O governo divulgou que conversou com as empresas que teriam aceitado acordo para que fossem colocados novos carros. Mas isso nunca aconteceu. Nunca fomos procurados”, afirmou o empresário.
Ainda segundo Carvalho, os novos ônibus explorando o serviço da região acarretará em prejuízo financeiro. “Temos a concessão até dezembro de 2016. Já sofremos com as vans e o transporte pirata de passageiros em carros de passeio. Agora temos mais essa concorrência oficial porque é do governo estadual”, disse.
A TCM trabalha atualmente com duas linhas sendo uma que passa pela Ponte Bandeira Tribuzi e disponibiliza sete carros para os passageiros e outra que passa pelo bairro João Paulo que também tem sete carros fazendo o translado.
Em informações divulgadas pela Assessoria de Comunicação, o governo diz somente que disponibilizará ônibus climatizados em uma linha expressa com paradas prédefinidas e lotação máxima de 70 passageiros. O preço apontado pelo governo é outro alvo de reclamação do empresário que diz ser o mesmo praticado pela empresa que tem a concessão do serviço.
Segundo Carvalho, a informação repassada ontem a ele pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) é que inicialmente o valor que foi acertado com a MOB era de R$ 3, mas que na SMTT ninguém soube explicar por qual motivo esse valor foi reduzido.
Sobre a acusação de prática ilícita de serviço do transporte coletivo, O Estado entrou em contato com o governo estadual solicitando informação sobre a forma de contratação da empresa pela MOB, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Rapaz é impressionante aqui no Maranhão, quando se faz algo em benefício do povo logo aparece alguma polêmica, será se melhorar a vida dos cidadãos aqui no nosso Estado é cado de polícia ou justiça ?