Por Zeca Soares • quarta-feira, 05 de agosto de 2015
O deputado Wellington do Curso (PPS) participou, na tarde desta terça-feira (4), de uma reunião entre os representantes do Sindicato dos policias civis do Maranhão (SINPOL) e a Comissão de Segurança Pública da Assembleia para discutir assuntos referentes à greve dos civis, anunciada na tarde de ontem (3).
A reunião aconteceu no Plenarinho da Casa Parlamentar e contou com a presença do deputado Júnior Verde (PRB), do presidente e vice-presidente do SINPOL, Heleudo Moreira e Fabrício Magalhães, respectivamente, e policiais grevistas.
Os policiais, que estão no segundo dia de greve, reivindicam uma política de valorização da categoria, a retirada de presos das delegacias, além do aumento do efetivo e o
pagamento retroativo do piso salarial em no máximo três parcelas, referente ao período de janeiro a julho e, de acordo com o presidente do Sindicato, o governo do Estado ainda não se posicionou sobre o assunto.
Ao fazer uso da palavra, o parlamentar, que desde o início do seu mandato sempre defendeu a Segurança Pública, se colocou à disposição das categorias em greve e propôs o diálogo dos civis com o Governo.
“Como representante do povo e da segurança pública, independente de querelas políticas, o meu posicionamento é e sempre será em defesa dos policiais, da segurança publica, da sociedade e nesse momento não será diferente. A greve de vocês é legítima, justa, pois é por anseios não atendidos. Uma das maiores preocupações que permeia a realidade atual é a (in)segurança pública. Reafirmo o meu compromisso com a categoria para que juntos possamos mediar, de forma conciliatória, essa possível negociação com o governo do Estado. Defendo que o diálogo seja reaberto e nós possamos encontrar uma saída para a segurança do Maranhão. A minha voz é a voz de vocês no Parlamento”, enfatizou.
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Por Zeca Soares • quarta-feira, 05 de agosto de 2015
A deputada de oposição, Andrea Murad (PMDB), cobrou na Tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (4), a apuração de denúncias de propinas supostamente pedidas por assessores do governo Flávio Dino. Ela lembrou o caso de Simone Limeira (PCdoB), denunciada por liderança indígena em Grajaú por receber propina para agilizar pagamento de transporte escolar indígena na região. Segundo documentos e troca de mensagens apresentados por Uirauchene Soares, Simone recebeu duas parcelas de R$ 4 mil. Logo após as denúncias, ela pediu exoneração do cargo de Assessor Especial do governador. Outro caso citado pela parlamentar trata-se de denúncia na imprensa sobre um assessor da SINFRA que estaria pedindo 20% em propina para liberar recursos para obras de asfaltamento.
“Isso não seria uma boa hora para a Secretaria de Transparência agir? Nesses escândalos, a secretaria nunca age. Ela só serve para ficar perseguindo os inimigos políticos porque foi para isso que ela foi criada. O mal desse governo é achar que não deve satisfação para a população, que vai ser enganada dessa maneira e ser passada pra trás com esse discurso falso de mudança. Nós temos o dever de cobrar um posicionamento da Secretaria de Transparência nesses casos porque é o papel da secretaria investigar as denúncias que fazemos sobre os erros que o Governo anda cometendo”, discursou.
Em julho, a deputada protocolou ofício na Secretaria de Transparência e Controle pedindo investigação de 18 casos de irregularidades levantados por ela. Para a parlamentar, é inadmissível que uma pasta criada para tal finalidade se esquive dessas obrigações e concentre apenas esforços para perseguir adversários políticos. Andrea Murad lamentou o desvio da finalidade e o fator incoerência sobre a secretaria ser comandada por um dos citados no caso Ópera Prima, acusado de receber dinheiro público desviado da compra de medicamentos. Ela defendeu ainda que a pasta deveria ser dirigida por um técnico capacitado para coordenar um trabalho tão importante quanto o da transparência e combate a corrupção.
“Não estou dando carta de condenação para Rodrigo Lago, mas a partir do momento que o secretário de Transparência é, segundo o relatório final do inquérito da Comissão de Investigação de Crimes contra o Erário Estadual sobre o caso da empresa Ópera Prima que envolve o ex-deputado Aderson Lago e seus filhos, acusado de receber dinheiro em um esquema criminoso é no mínimo incoerente e vergonhoso. Uma secretaria como esta deveria ser comandada por um técnico competente, alguém sem paixões políticas, alguém que não seja envolvido politicamente”, concluiu Andrea.
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Por Zeca Soares • quarta-feira, 05 de agosto de 2015
O novo presidente do Grêmio Recreativo Escola de Samba Flor do Samba, Luís Cesar Maia (Lulu) tomou posse na última segunda-feira (3) prometendo quebrar o jejum de quase duas décadas sem, título no Carnaval maranhense. A nova diretoria da escola do Desterro é formada por 90% de moradores do Desterro, Praia Grande e Portinho.
“É com muita emoção e muita responsabilidade que assumo a flor do samba, escola que tenho dentro do coração. Junto com a comunidade do Desterro, Praia Grande e Portinho e com todos simpatizantes da Flor vamos trabalhar duro para buscar o tão sonhado título que não vem desde de 1997″, disse.
Segundo Igor Mário Cutrim morador do bairro e membro da nova diretoria, a Flor do samba passa por um momento de renovação, onde a comunidade se uniu em prol da escola. “O sentimento pela Flor tá muito forte dentro da comunidade e vamos apostar na força e no trabalho de cada um para fazer o melhor” completou Igor.
Há quase duas décadas que a escola do Desterro não comemora o título de campeã do carnaval maranhense e por isso logo após a posse a nova diretoria já começou a desenvolver os trabalhos visando o carnaval de 2016. A escola abriu até o dia 10 de agosto prazo para sugestões de enredos para o Carnaval 2016, além da convocação de uma assembleia geral para recadastramento e inclusão de novos sócios.
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