Aliança da ultraesquerda
A Executiva Municipal do Partido Socialismo e Liberdade (PSol) em São Luís voltou a defender a formação de uma ampla aliança da ultraesquerda local – com o PSTU e o PCB – para as eleições de 2016 na capital.
É a terceira vez consecutiva que forças dessas três legendas se movimentam para tentar uma coalizão. Em 2012, o PSol ainda chegou a coligar-se com o PSTU na eleição municipal em São Luís. Mas, em 2014, na disputa pelo Governo do Estado, cada uma das siglas lançou um candidato.
Neste ano, em nota pública, o PSol propôs oficialmente a formação de uma coligação ultraesquerdista. E conclamou os outros dois partidos a trabalharem pela constituição de um fórum em que poderia ser debatida uma plataforma comum a todos.
“O Psol conclama o PSTU e o PCB a constituírem desde logo um fórum por uma Plataforma Programática Popular para São Luís. A fim de acumularmos um debate programático para os problemas da Ilha. E também afunilar os critérios e nomes pelos quais possamos marchar juntos em 2016”, diz o comunicado.
Pré-candidato – Além de propor a unidade das legendas, o PSol já apresentou três nomes que podem ser trabalhados para a disputa majoritária: o economista e servidor do Ministério Público Estadual Valdeny Barros; o engenheiro e professor do IFMA Odívio Neto; e o advogado e ex-candidato do partido a governador Luís Antonio Pedrosa.
O nome do ex-vereador e ex-deputado federal Haroldo Saboia foi vetado desta vez. Ele foi candidato a prefeito em 2012 e a senador em 2014.
Para o PSol, abrir o debate sobre a frente de ultraesquerda agora é o passo mais acertado no momento, se os três partidos quiserem algo mais que apenas “demarcar posição” no pleito de 2016.
“Será um erro a esquerda ludovicense não abrir desde já esse debate. Ele se impõe a nós, se queremos de fato não apenas demarcar uma posição nas eleições do próximo ano, mas desde já construir uma opção para São Luís, em conjunto com os movimentos sociais. É o nosso desafio, construir com o povo uma alternativa para a cidade”, destaca a manifestação.
Foto: Fabrício Cunha
O Estado