Autor da denúncia de que a então assessora especial do Governo do Maranhão Simone Limeira (PCdoB) teria cobrado propina para liberar pagamento do transporte escolar em aldeias indígenas, o líder indígena Uirauchene Soares contestou, ontem, em entrevista a O Estado, a versão dada pela comunista de que uma das transferências de R$ 4 mil feitas a ela teria sido contribuição do denunciante ao carnaval de Grajaú.
“Nunca fui patrocinador de nada. Nunca contribuí sequer para festas na escola da minha filha e em igreja que eu frequentei”, relatou.
Segundo Soares, há como seguir “o rastro do dinheiro” repassado por ele à então auxiliar do governador Flávio Dino (PCdoB). Ele sugere que a comunista teria comprado um veículo logo após o depósito da primeira quantia.
“A verdade vai chegar quando o MPF [Ministério Público federal] seguir o rastro do dinheiro e souber que logo depois disso [da transferência] ela comprou uma Hilux. Essa é a verdade que vai aparecer”, declarou.
O Estado