Morre aos 73 anos, o radialista Herbert Fontinele Filho, o “comentarista do povão” – um dos maiores nomes da crônica esportiva maranhense de todos os tempos. Ele lutava há seis anos contra um câncer de próstata e veio a óbtito por volta de 5h35 desta terça-feira (16).
Piauiense do município de Piracuruca, a história de Herbert Fontenele se confunde com a história do futebol maranhense. Foram 55 anos dedicados ao jornalismo esportivo no Maranhão, com três coberturas ao vivo de Copas do Mundo. Foi secretário de Esporte em São Luís no governo Jackson Lago e adjunto de Esporte do Governo do Maranhão, também na administração e Jackson Lago.
Fontenele foi diretor e atualmente era o comentarista titular da Rádio Mirante AM, onde apresentava o programa esportivo Fontenele Comenta e da TV Mirante, onde comentava e apresentava o bloco de esporte, no Bom Dia Mirante. Também trabalhava no SporTV comentando os jogos do Sampaio no Campeonato Brasileiro Série B.
A sua última transmissão esportiva pela Rádio Mirante AM foi no sábado passado, quando vibrou com a magnífica vitória do Sampaio por 3 a 1, em Fortaleza, contra o Ceará, no dia 6 de junho. Pelo SporTV, Fontenele comentou outra vitória do Sampaio, também por 3 a 1, no sábado (13), contra o Criciúma, no Estádio castelão.
Em janeiro deste ano, Herbert Fontenele foi homenageado com o Troféu Mirante – a maior premiação do esporte maranhense. Emocionado, Fontenele foi às lágrimas ao agradecer a homenagem.
“Isso é uma bênção, receber uma homenagem desse tipo. Faço o que gosto, o que sei fazer, não me imagino fazendo outra coisa. Fico muito grato, eu não mereço tanto, gostaria de ter feito muito mais, mas esse Troféu é a cereja no bolo, veio para coroar”, afirmou.
Em 2014, Herbert Fontenele que é torcedor e conselheiro do Sampaio Corrêa foi homenageado pelo clube do coração que escolheu o seu nome para a sala de imprensa.
‘É um orgulho, uma satisfação muito grande poder fazer parte dessa história’, disse Fontenele.
Com a doença, Herbert Fontenele se afastou dos microfones para tratamento em São Paulo. O seu retorno ao microfone foi em 21 de março de 2011 (foto: de Zeca Soares), após tratamento que durou quatro meses.
Fontenele era exemplo para os todos os colegas, mesmo com a saúde debilitada. Profissional assíduo e pontual, ele só se afastou do microfone por motivo de saúde. Foi o mestre para muitos na profissão. Deixa para todos nós a definição mais completa do que venha a ser compromisso com aquilo que faz: amor e respeito ao público.
Lembro um depoimento recente de Herbert Fontenele e que guardarei para sempre. Em uma das nossas conversas recentes por telefone quando cuidava da saúde em São Paulo, Herbert Fontenele revelou:
“Tenho que voltar logo para comentar os jogos do Sampaio. Rapaz, não posso morrer agora e deixar a minha Bolívia Querida e o rádio”.
Era o Sampaio e o rádio as duas grandes paixões de Herbert Fontenele Filho.
Toda a nossa solidariedade à Dona Diva (esposa) e aos filhos de Fontenele, Mônica, Marcelo e Márcio neste momento de dor. Que Deus conforte a família de Herbert Fontenele Filho.
Descanse em paz, mestre!!!!
Foto: Alexander Schneder/Revista Veja e De Jesus/ O Estado
Tive o prazer e a honra narrar jogos do futebol maranhense ao lado e ao comando do grande Fontenelle pela Radio Ribamar.Um cara decente.Grande amigo.O radio teve neste cara,um grande profissional.Descanse em paz amigo e de minha parte muito obrigado por ter me proporcionado conhecer e morar na bela Sao Luis e de ter convivido contigo e com tua familia.
Hoje toda a torcida maranhense está de luto, principalmente a boliviana. Eu me pergunto, quem vai apontar os erros do nosso Sampaio para o presidente mudar e melhorar nosso time. Fontenelle fazia isso com maestria, quando pegava o microfone falava o que toda torcida boliviana queria falar, falava como torcedor mais como alguém que conhecia como poucos o nosso futebol. É uma perda gigantesca, mas isso é a vida, vá em paz grande mestre e enquanto estivermos aqui, lutaremos para que a bandeira do nosso Sampaio Corrêa sempre balance rumo as vitórias.
Há uma sombra escura que paira sobre a alegria dos torcedores maranhenses; há uma sombra de tristeza que deixa sem graça até o colorido do universo tricolor. Sim, até o grande Sampaio Corrêa hoje descoloriu. Pediu emprestado ao seu maior rival, o grande Moto Clube, o luto, o preto de suas cores, para, irmanados, chorarem juntos a perda de um ente querido, mais um que se vai dentre muitos que deixam saudade. Saudade que, também, fere o coração dos maqueanos e de tantos outros torcedores dos diversos clubes de nosso estado. Nunca mais o nosso Fontenele, nunca mais o nosso Chatenele – quem vai nos alegrar? quem vais nos irritar? Perdeu o futebol maranhense, perderam todos, todos nós tricolores, motenses, maqueanos… Hoje é dia de luto, de tristeza. Fomos goleados pela inexorável senhora de negro; goleados, ela não nos poupou. Ela não teve dó e nem se importou com as nossas lágrimas. Ela se esqueceu da hora do meio-dia na qual soava para a eternidade, por meio das ondas do rádio, a voz que agora se cala. Ela só se lembrou da sua hora, a hora que nos visita, sem dó, sem trégua, e ceifa, ceifa, ceifa a alegria dos nossos corações que agora, mais que nunca, sangram. Descanse na paz etéria Fontec e, que o senhor Jesus Cristo, de alguma forma, naquele último dia, conforme a sua palavra, tendo de ti piedade, te faça erguer do pó da terra, na primeira ressurreição, para te dar a eternidade, lá nas mansões celestiais onde estarás, mais uma vez, aí sim a comentar as partidas de futebol disputadas entre os anjos, todos vestidos em uma única cor – a cor branca do Sampaio Corrêa, a cor branca do Moto Clube, a cor branca do Maranhão Atlético Clube, a cor branca do… a cor branca da paz.
Descanse em paz, grande Fontenele cresci ouvindo seus comentários que Deus conforte toda sua família.
REPETINDO PARA QUE FIQUE EM NOSSAS MENTES E CORAÇÕES:
Chegou a oportunidade que tanto aguardei há cinco anos para aqui solicitar, em coro, aquilo que há muito cogitava em meu coração: Senhores, senhoras, crônica esportiva e torcedores de todos os clubes maranhenses, vamos reivindicar a mudança do nome de nossa maior praça de esportes, fazendo uma justa homenagem àquele que, mesmo sendo piauiense de nascimento, foi o mais maranhense dentre os nossos cronistas esportivos; aquele crítico ácido que, quando necessário, não poupava nem o clube para qual torcia, mas que o fazia por amor ao futebol local. Sim, amigos, seria a mais justa homenagem, posto que nem João Castelo, nem mesmo Canhoteiro foram mais relevantes para o esporte bretão em nossas terras que o nosso Fontec; sim, amigos, Estádio Herbert Fontenele Filho – o FONTECÃO. Abandonemos de vez o nome Castelão, buscando nossa identidade, não nos confundindo com o estádio de mesmo nome em Fortaleza-CE que, aliás, nos precede e é mais conhecido. Que o senhor João Castelo, vivo como está, se digne e decline dessa ignomínia por dar nome a um patrimônio público, o que é contrário à lei em nossos dias e nos envergonha, posto ser isso típico de uma república de bananas. Que todos os torcedores, irmanados, apoiem esta proposta, de todos os clubes, com faixas e cantos de guerra – aqui no FONTECÃO quem manda é o Tubarão, aqui no FONTECÃO quem manda é o Papão, aqui no FONTECÃO quem manda é o Bodão…
Chegou a oportunidade que tanto aguardei há cinco anos para aqui solicitar, em coro, aquilo que há muito cogitava em meu coração: Senhores, senhoras, crônica esportiva e torcedores de todos os clubes maranhenses, vamos reivindicar a mudança do nome de nossa maior praça de esportes, fazendo uma justa homenagem àquele que, mesmo sendo piauiense de nascimento, foi o mais maranhense dentre os nossos cronistas esportivos; aquele crítico ácido que, quando necessário, não poupava nem o clube para qual torcia, mas que o fazia por amor ao futebol local. Sim, amigos, seria a mais justa homenagem, posto que nem João Castelo, nem mesmo Canhoteiro foram mais relevante para o esporte bretão em nossas terras que o nosso Fontec; sim, amigos, Estádio Herbert Fontenele Filho – o FONTECÃO. Abandonemos de vez o nome Castelão, buscando nossa identidade, não nos confundindo com o estádio de mesmo nome em Fortaleza-CE que, aliás, nos precede e é mais conhecido. Que o senhor João Castelo, vivo como está, se digne e decline dessa ignomínia por dar nome a um patrimônio público, o que é contrário à lei em nossos dias e nos envergonha, posto ser isso típico de uma república de bananas. Que todos os torcedores, irmanados, apoiem esta proposta, de todos os clubes, com faixas e cantos de guerra – aqui no FONTECÃO quem manda é o Tubarão, aqui no FONTECÃO quem manda é o Papão, aqui no FONTECÃO quem manda é o Bodão…
O Radio e o Futebol maranhense perde muito com a morte do fontinele seus conselhos e criticas alertavam muito a todos que trabalham no futebol maranhense.
DESCANSE EM PAZ FONTEC O COMENTARISTA DO POVÃO
“MEUS AMIGOS,BOLIVIA QUERIDA” A voz do poeta se calou,fontec marcou minha vida como ouvinte do rádio,se hoje sou um ouvinte da rádio mirante,devo muito a fontec,que mi ensinou que o radio AM e importantíssimo.
Fontec VC vai deixar muitas saudades o horário de almoço ficou órfã pois agora não teremos mais nosso colega de longas datas.
Fique em Paz fontec,que Deus ti coloque em bom lugar.
O Brasil perde um dos mais importantes cronista esportivo. Herbert Fontenele foi sem sombra de dúvidas um dos maiores ícones da crônica esportiva do estado. Amante incondicional do Sampaio Correa, esse presente que o estado do Piaui nos deu, deixa um grande legado ao desporto gonçalvino. Descanse em paz, companheiro!
O esporte e os corações dos torcedores maranhenses, sangram de lágrimas, por esta perda, conhecedor profundo, como ninguen, do futebol maranhense,resta-nos, apenas está homenagem, ” Nega não chiar, nega não chiar, todo mundo enche, fontenele esvazia…” siga em paz,na sua nova missão futebol com os anjos.