Saúde pública

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JuscelinoFIlhoO deputado Juscelino Filho (PRP-MA) defendeu, na última terça-feira (19), na Tribuna do plenário da Câmara dos Deputados, a potencialização da rede de hospitais brasileiras. O discurso se deu após a reportagem do Jornal Nacional de 18/05, relatando o caos e a falta de infraestrutura dos hospitais públicos, como a falta de leitos, por exemplo.

“O noticiário da grande imprensa brasileira foi dedicado a temas da saúde. Nos telejornais é isso que vem acontecendo de modo recorrente, a maioria das vezes expondo problemas, sobretudo na rede pública, infelizmente. Por exemplo, numa das matérias do Jornal Nacional, foi mostrado que, em apenas um mês, quase 200 pessoas que necessitavam de imediata atenção, deixaram de ser atendidas e morreram, por falta de leito na Unidade da Terapia Intensiva – UTI no maior pronto-socorro de Teresina, no Piauí. É estarrecedor.  Como cidadão, quero me solidarizar às famílias que perderam seus entes queridos sob condição tão dramática. Entre eles, havia muitas pessoas do Maranhão, meu estado, que buscam atendimento em Teresina por conta da proximidade pela localização geográfica”, afirmou.

De acordo com relatórios do TCU, quase 15 mil leitos foram desativados na rede pública de saúde desde julho de 2010. Naquele mesmo mês, o país dispunha de 336,2 mil deles para uso exclusivo do Sistema Único de Saúde (SUS). Em julho de 2014, o número passou para 321,6 mil – uma queda de quase 10 leitos por dia. As informações foram apuradas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde.

“Defendo a otimização da rede brasileira de hospitais, particularmente os de média e alta complexidade, os especializados. É preciso que haja descentralização geográfica da rede, como diretriz estratégica do país e do governo, inclusive estaduais e municipais, com a interiorização da rede de atendimento, com instalações, equipamentos e pessoal suficientes, para que famílias e pacientes sejam atendidos o mais próximo possível de onde moram”, finalizou.

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