Cultura e política

5comentários

LuisCarlosDias

O compositor Luís Carlos Dias publicou um desabafo em seu perfil no Facebook após receber um e-mail da Secretaria de Estado da Cultura que lhe exclui da programação do Carnaval que será promovido pelo Governo do Maranhão.

Luís Carlos Dias lamenta o fato de ter participado da campanha do então candidato a governador Flávio Dino e agora se diz perseguido.

“Me empenhei de corpo e alma na campanha de governador, ganhamos, e por ter apoiado o Flávio Dino, a seis anos fui cortado do incentivo da cultura do estado, pelo antigo governo, até aí tudo bem, como também nunca entrei até hoje no incentivo cultural da func, município, agora ontem recebí um e-mail, da “Secretaria de Estado da Cultura”, dizendo que eu tô fora do carnaval. Eu ajudei eleger pessoas pra me perseguir também, o que eu posso pensar disso, estou decepcionado…”.

Esse é um exemplo claro da utilização da cultura como moeda de troca da política.  A cultura não deve ser norteada por esse tipo de política.

Os critérios para a contratação de artistas e brincadeiras devem ser outros e não devem atender a esse tipo de interesse. Luís Carlos Dias cobra o que diz achar justo pelo que fez.

Mas não foi apenas ele quem ficou fora da festa mais popular do país. Veja a lista: Adão Camilo, Ópera Produção, Alberto Trabulsi, Angela Gullar, Coqueiro da Ilha, Célia Leite, Celso Reis, Grupo Quê de Arte, Aquarela Brasileira, Quirino do Cavaco, Nivaldo Santos Produções, Kosta Netto, Chico Nô, Carlos Berg, Chico Saldanha, Celso Reis, Aranha Keneddy, Cesar nascimento, Tutuca Viana, Flávia Bitencourt, Djalma Chaves, Eugênia Miranda, Luis Carlos Dias, Zé Lopes, Edilson Gusmão, Fernando de Carvalho, Manuel Baião de Dois, Sambaceuma, Gil Estrela, jacimarry, Smith Junior, Edinho Sales, Makarrão, Guilherme Junior, Nosly, Sarah di Fátima, Walber Pessoa, Betto Pereira, Gerude, Companhia Barrica, Wellington Reis, Erasmo Dibel e Fábio Sodré.

Agora a Companhia Barrica (Bicho Terra) fora do Carnaval oficial no Maranhão é no mínimo um grande equívoco.

Cabe à Secretaria de Cultura esclarecer quais os critérios adotados até para que os rumos da cultura não venham a ser desvirtuados pela política.

5 comentários para "Cultura e política"


  1. Magno

    Se com todo esforço do antigo governo trazendo atrações de fora e incentivando as brincadeiras da terra ja não estava essas coisas, imaginem sem as atrações, vai ser uma porcaria. Podem falar o que quiserem, mas o carnaval sem o bicho terra, não é nada.

  2. carlos sousa

    Isso msm Alan Jorge !!!!!!!!!!!!!!! Essas viúvas do sarney , não param de chorar !!!!!!!!!!!!!!!!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  3. Nego,Neguinho,Negada

    Vem cá o Sambaceuma fora? Mais não foi um dos seus integrantes um tal de Marcelo Bala que postou um video nas redes sociais satirizando Gastão Vieira, como fora? E Guilherme Junior, não é esse o limpa botas de Lula Filho, fora também? kkkkkkkk
    Só vai da o Garoto Baleiro daqui pra frente. Agora que achei foi bom a companhia barrica fica no canto eu achei, essa galera so queria ser estrela. Mais já, já eles debandeio todos lembra que tem gente que é da cozinha organizando show, familia carcamana.

  4. pedro brito

    Não pediram a mudança? ta ai. muitos destes votaram no comunista pode ter certeza.agora ninguém assume que votou. só acho graça.

  5. Alan Jorge

    Quem é Luiz Carlos Dias? Nunca ouvi falar. Quanto a Companhia Barrica essa realmente é um equivoco, os demais eram todos panelinhas de Roseana. Era de se esperar já que na posse quem toucou foi Wilsom Zara. Mas realmente a cultura e qualquer outra pasta não se deve tratar assim, como barganha pela ajuda dada, somos maiores que isso. Divergências de visão politica sempre existirão.

deixe seu comentário

Twitter Facebook RSS
%d blogueiros gostam disto: