Multicampeão com a seleção brasileira, Giba participará de uma palestra com os atletas e técnicos que estarão presentes no Troféu Mirante., hoje (28), às 10h, no Shopping da Ilha ao lado de Jorginho, campeão Mundial de Beach Soccer. Além disso, os dois atletas também estarão presentes na festa de premiação, que será realizada nesta quinta-feira, no Teatro Arthur Azevedo.
Com a troca de experiências, Giba ainda destaca a importância desse convívio com novos atletas, independentemente da modalidade. O campeão olímpico ainda recorda o início de sua carreira, quando superou a dispensa de um clube antes de começar a trajetória de sucesso no vôlei brasileiro e mundial.
– A superação é você sempre buscar os seus objetivos. Em 1993, antes de ser campeão infanto com a seleção brasileira, eu fui cortado na peneira do Banespa. Se eu tivesse desistido, não tinha me tornado quem eu sou. A dificuldade depende de como você encara as situações. Essa troca de experiências é você saber passar para as pessoas o que elas precisam escutar e de alguém que esteve ali dentro. Essas oportunidades me lembram quando eu estava começando minha carreira e participava de algum prêmio, com a presença de atletas renomados como Oscar, Bernard e Montanaro, que eram espelhos pra gente. Toda a trajetória da minha vida, não foi só com vitórias, mas com superações, isso causa um impacto para os atletas e para as pessoas. Fico feliz de ser convidado para o Troféu Mirante e incentivar a prática dos esportes. Espero que sirva de inspiração para um deles aparecer em um Olimpíada.
Giba também analisa a situação do Maranhão Vôlei, que está em sua segunda participação na Superliga Feminina. Neste curto tempo, o time maranhense acumula a lanterna da competição na primeira temporada e na edição 2014-15 tem apenas duas vitórias. Apesar dos números, o ex-jogador aponta a necessidade de uma manutenção do projeto a longo prazo.
– Os parceiros do time precisam entender que isso é um projeto a longo prazo. É uma semente plantada, para que a cada ano seja renovado o ciclo do time do Maranhão, até fazendo uma categoria de base. Agora, com dois ou três anos, o projeto morrer porque não ganhou, é um pecado. A gente tem que tratar a base com cuidado, porque na frente, se tiver um projeto longo, são essas meninas que vão representar esse time. Tem que ter um pouco de paciência e pelo que vi delas, garra não falta.