O líder do Bloco Parlamentar Pelo Maranhão, deputado Roberto Costa (PMDB), reeleito para novo mandato, afirmou que, apesar de não pertencer ao mesmo grupo de Humberto Coutinho (PDT), não vai se opor ao nome do pedetista, desde que sejam garantidos espaços na Mesa Diretora proporcionais ao peso de cada bancada.
Costa afirmou que nunca tratou do tema com Humberto e ponderou não ter qualquer tipo de restrição a ele. Disse que o considera um potencial nome, e que é preciso conduzir à presidência da Casa, algum parlamentar experiente e de consenso entre todas as bancadas.
O posicionamento de Costa vai de encontro ao que falou Andrea Murad (PMDB) sobre o processo de transição no comando do Legislativo. Murad questionou o fato de Humberto ter sido imposto por Flávio Dino (PCdoB) e conclamou o seu grupo a discutir um nome de contraponto. Costa não se mostrou afeito à essa articulação.
“Particularmente não tenho qualquer tipo de restrição ao nome de Humberto, nem há intenção de me opor a ele. A condição que acho que devemos exigir é de que sejam garantidos espaços na Mesa Diretora, proporcional ao tamanho e à força de cada bancada”, disse.
O Estado
Gostaria de ter me manifestado antes sobre esse assunto, mas outros afazeres me impediram. Acredito que não seja o momento, creio não tem qualquer sentido um enfrentamento que não leve certamente a vencer essa disputa dentro da Assembleia. Ter um candidato para simplesmente marcar posição de nada adianta, uma vez que acabamos sair derrotados de uma eleição pra governador. Vejam, se não tivermos juízo, se não tivermos responsabilidade, só vamos piorar a situação política do Maranhão em nome dos interesses dos posicionamentos individuais de quem sempre foi mais realista que o rei e mais onipotente que o próprio Deus.
Adoro Andréa, acredito que ela será uma excelente deputada. Mais que isso, eu tenho certeza que ela será uma ótima parlamentar, mas não acredito ser boa a ideia dela ser candidata para enfrentar Humberto na disputa pela presidência da ALM. Os tempos são outros. O candidato é outro. O governador é outro. Os deputados são outros…
O que os 29 deputados que se elegeram fora da coligação de Flávio Dino devem fazer é se agruparem em blocos parlamentares para que possam ter representatividade na mesa diretora e nas comissões temáticas da casa. O resto é cosmética.