Uma das prioridades do governo Flávio Dino é manter o diálogo com os servidores públicos e trabalhar a valorização desses profissionais. Dino indicou o advogado Felipe Camarão para conduzir a Secretaria de Gestão e Previdência Social (Segep), que terá a missão de valorizar os servidores públicos – ativos e inativos, além de aprimorar os serviços de estado destinados especificamente aos servidores, especialmente saúde. Em entrevista, ele fala sobre as prioridades da pasta.
Haverá algum canal de participação dos servidores na gestão Flávio Dino?
Felipe Camarão – Com certeza. O governador Flávio Dino determinou a valorização dos servidores e isso passa, necessariamente, pela participação democrática dos mesmos. Inclusive, vamos instalar uma mesa permanente de diálogos com os servidores, através da qual todas as representações sindicais serão ouvidas e informadas de maneira transparente sobre todas as nossas decisões.
Como se dará esse diálogo?
Felipe Camarão – Será uma mesa permanente com reuniões mensais ou bimestrais em que os servidores ou seus representantes serão ouvidos antes das decisões que afetem de qualquer modo os interesses dos servidores, assim como os manteremos constantemente informados sobre a gestão. A transparência será uma palavra chave no Governo Flávio Dino. Além disso, ouviremos as reivindicações e os problemas do funcionalismo público sempre. Muitas vezes o que falta é a comunicação adequada com os servidores e é isso que teremos nessas mesas.
Como o próximo governo pretende tratar o atendimento de saúde aos servidores, que hoje reclamam por não terem mais acesso ao Hospital Carlos Macieira?
Felipe Camarão – No momento em que me fez o convite para a Secretaria, o governador eleito Flávio Dino já me passou a orientação de dar prioridade à valorização do servidor público, dando especial enfoque à saúde. Nesse sentido, o governador determinou que, juntamente com a Secretaria de Saúde e através do diálogo com os servidores e sindicatos, façamos o estudo para encontrar a melhor solução para a questão do Hospital Carlos Macieira. Trata-se de uma situação que não é simples, uma vez que o antigo Hospital do IPEM hoje faz parte da rede SUS. De todo modo, certamente através do diálogo com os servidores, com o planejamento correto e em conjunto com a SES, encontraremos a melhor solução.