Na reunião que fez sexta-feira com seus secretários e principais auxiliares, a governadora Roseana Sarney (PMDB) deu uma orientação expressa: toda e qualquer informação que for solicitada por representante credenciado do futuro governo no processo de transição deve ser liberada. Roseana faz questão de que a passagem do governo ocorra dentro da normalidade e com total transparência, de modo que não haja qualquer entrave nem reste qualquer dúvida sobre dados e números da sua administração.
Essa posição da governadora já era conhecida dentro do governo desde que Roseana surpreendeu o meio político e o eleitorado ao anunciar que não se desincompatibilizaria para disputar cadeira no Senado. Em conversas reservadas, ela sempre deixou claro que preferia concluir as principais obras – Via Expressa, Espigão, Avenida IV Centenário, nova adutora do Italuís – e preparar todo o suporte administrativo e financeiro para que o novo governo assuma e comece a trabalhar imediatamente.
No campo fiscal, a situação do Maranhão é confortável, considerada uma das melhores do país, com o governo gastando menos do que arrecada, com uma pequena folga na regra da Lei de Responsabilidade Fiscal, uma raridade entre os estados.
Administrativamente, o governo resolveu as principais demandas de categorias funcionais fortes como professores – é um dos poucos estados com Estatuto do Magistério em pleno vigor – praticamente todas as demandas acertadas durante a greve dos policiais militares foram atendidas.
Além disso, o novo governo receberá pelo menos R$ 1,5 bilhão dos R$ 3,3 bilhões do empréstimo contratado com o BNDES. A governadora Roseana Sarney quer tudo muito bem explicado no processo de transição.
Coluna Estado Maior/O Estado
COMENTÁRIO MODERADO