Ficou difícil…

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MotoClub

O Moto entrou em campo neste domingo para o primeiro duelo do mata-mata decisivo da Série D contra o Tombense-MG sabendo que não poderia perder em casa e muito menos tomar gols, mas ao final da partida o empate por 2 a 2 deixou o representante maranhense em situação bastante complicada.

Não existe nada perdido, mas ninguém pode negar que as coisas ficaram bem mais difíceis para o Papão.

O Moto chegou a abri a vantagem de 2 a 0, mas vacilou na defesa e cedeu a vantagem aos mineiros. Bastou a bola rolar para o Moto começar envolvendo o time mineiro com bom toque de bola e jogadas em velocidade no ataque. Numa delas, a bola sobra para o lateral-direito Diego Renan que recebe livre para fazer 1 a 0.

Com o placar, o Moto recuou e aos poucos o Tombense foi se tranquilizando na partida e por pouco não empata depois de mandar uma bola no travessão.

No segundo tempo, o Tombense continuou tentando o empate, mas foi o Moto quem ampliou a vantagem. Num belo lançamento de Henrique, o atacante Fabiano recebeu e chutou de fora da área 2 a 0.

Quando todo mundo imaginava que a vantagem no placar daria tranquilidade ao Moto, o time teve um apagão na defesa e rapidamente levou dois gols do Tombense. E por pouco os mineiros não viram o placar.

Quase no fim do jogo Henrique marca o que seria o gol da vitória do Moto.

Com o empate em 2 a 2, o Moto precisa vencer o Tombense, em Tombos, no pr[oximo domingo às 16h (horário local). O empate por 2 a 2levara a decisão do acesso para as cobranças de pênaltis. O empate por 0 a 0 ou 1 a 1 classifica o Tombense.

Outros resultados

Anapolina 0 x 2 Londrina
Jacuipense 0 x 2 Confiança
Brasil 2 x 1 Brasiliense

Foto: Biaman Prado/ O Estado

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Entrevista de Marcelo

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MarceloTavares

Anunciados como primeiros nomes a compor a Equipe de Governo de Flávio Dino a partir de 2015, Marcelo Tavares e Márcio Jerry defendem o diálogo, a transparência, honestidade e eficiência para oxigenar a política do Estado e implantar o novo modelo político defendido por Flávio Dino durante toda a campanha. Em entrevista, Marcelo Tavares fala sobre os próximos passos da Equipe de Transição e prioridades que marcarão a gestão.

Segundo Marcelo Tavares, a gestão Flávio Dino dará o exemplo desde o início, cortando gastos supérfluos e investindo para melhorar a qualidade de vida do povo maranhense. Ele falou também sobre os primeiros passos da transição entre o atual e o próximo governo, que inicia esta semana.

Veja a entrevista

Sua equipe começa, na próxima semana, a transição entre o atual e o próximo Governo. Pela sua atuação como deputado, acredita que terá dificuldades em receber informações do atual governo? Qual sua avaliação preliminar sobre as contas e contratos do Estado?

Em primeiro lugar, espero que não tenhamos dificuldades. A boa política em que nós acreditamos diz que esse é o melhor caminho. Não tenho razões para, de forma antecipada, afirmar que haverá dificuldades porque o atual governo faz oposição ao nosso grupo. Entendo que a eleição acabou. Descemos do palanque e temos a responsabilidade de administrar bem o Maranhão. Essa é a missão que temos sob a liderança do nosso governador Flávio Dino. Acredito que o atual Governo não tem razões para atrapalhar e a transição feita de forma transparente é muito importante para que iniciemos 2015 sem perder muito tempo. Sobre contratos e contas, tenho muita preocupação em relação aos empréstimos. Queremos conhecer exatamente os compromissos assumidos pelo atual governo que podem comprometer o equilíbrio fiscal dos próximos anos. Vamos atuar nos próximos 3 meses para evitar isso.

Como a equipe de transição vai atuar para garantir o repasse de informações sobre contratos empréstimos da gestão Roseana Sarney?

Vamos conhecer a realidade das contas do Governo e a partir dela planejar os primeiros dias de gestão do governador Flávio Dino. Acreditamos que não teremos dificuldades em conseguir informações e vamos constatar isso na próxima semana, quando anunciaremos a nossa equipe de transição. Caso haja alguma dificuldade, buscaremos a Justiça através da legislação que já existe. Mas acho que não será necessário ir até esse ponto.

Como candidato, Flávio Dino construiu uma campanha com a marca do diálogo. Neste momento de transição entre um modelo político concentrador de poder e um novo modelo baseado na Democracia, oque a população do Maranhão pode esperar como marca do Governo de Flávio Dino?

Eficiência, transparência e honestidade. Estas serão nossas três marcas principais. Vamos deixar isso bem claro dando exemplo desde o primeiro dia. Evitando gastos supérfluos, investindo no que está em nosso Plano de Governo e que representa o anseio de milhões de maranhenses. Esta é a orientação do governador eleito e nós como equipe de governo teremos essa meta. Neste momento, vamos fazer o reconhecimento de campo e já planejar os primeiros atos de Governo para que as respostas sejam dadas com agilidade para a população, de forma transparente e prezando sempre pela honestidade com a coisa pública.

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Mutirão de hérnia

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Mutirao

Vinte pacientes diagnosticados com hérnias foram submetidos a cirurgias durante o mutirão, realizado neste sábado (11), no Hospital Estadual de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira, em São Luís. Foram operados pacientes que sofriam com hérnias inguinais, epigástricas e umbilicais e que aguardavam por este procedimento em fila de espera em unidades estaduais de saúde da capital e interior do Maranhão.

As cirurgias feitas pela equipe médica coordenada pelo cirurgião Luís Alfredo Guterrez destinaram-se a resolução de casos de hérnias inguinais, epigástricas e umbilicais. O procedimento cirúrgico, para os casos mais simples, consiste na colocação de tela cirúrgica e sutura da ruptura do músculo (hérnia). Para estarem aptos a passar pelo procedimento os pacientes com casos de hérnia em cirurgia eletiva (não de urgência) tiveram que realizar exames pré-operatórios necessários para avaliar o risco e comprovar as perfeitas condições para que eles sejam levados ao centro cirúrgico.

Este foi o segundo mutirão de intervenções cirúrgicas realizado pela equipe médica do Hospital de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira, desde a inauguração do seu centro cirúrgico, que conta com sete salas de cirurgia em pleno funcionamento. O primeiro mutirão ocorreu no mês passado, quando 16 pacientes foram submetidos a uma técnica cirúrgica inovadora para tratamento de varizes em membros inferiores.

“Devido à grande demanda por esse tipo de serviço, os mutirões representam uma alternativa para atender pacientes de todo o Maranhão, por isso temos realizado vários como este, não só aqui nesta unidade, mas em diversos hospitais gerais que compõem a rede de saúde estadual”, explicou o coordenador Luis Alfredo Guterrez.

Foto: Nestor Bezerra

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Entrevista de Lobão

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LobaoFilho

De forma serena, o senador Lobão Filho (PMDB), recebeu a reportagem de O Imparcial esta semana para falar do resultado final das urnas no Maranhão. Em primeiro lugar, ele afirma que não é possível dizer que ele saiu derrotado das urnas, afinal ele recebeu um milhão de votos, segundo ele, os quais são exclusivamente dele, pois lhe faltaram diversos apoios, principalmente do governo, que acabou não se tornando parceiro, por conta de problemas internos.

O candidato a governador pelo PMDB, ainda aponta a crise da Petrobras, os ônibus incendiados e a falta de pagamento de convênios como fatores determinantes na sua derrota. Porém ele afirma, que apesar da não parceria do governo, não fica nenhuma mágoa com a governadora, mas sim um sentimento de compreensão. Já Dilma, ele diz que a presidente foi injusta com ele, ao contrário de Lula que adotou uma postura fantástica.

Confira na íntegra a entrevista exclusiva:

O senhor acredita que a crise da Petrobras lhe atrapalhou, mas por qual motivo não acabou interferindo na votação da Dilma Rousseff?

Boa pergunta. Nós vínhamos numa crescente na campanha. Monitorávamos os números, principalmente em São Luís e em Imperatriz. Quando a saiu a pesquisa Ibope, no sábado estávamos a 10 pontos do nosso adversário, no mesmo dia eclodiram as denúncias em relação a Petrobras. Nos quatro dias seguintes, eu caí mais de 20 pontos em São Luís e em Imperatriz mais de 20, a diferença na capital chegou a ser de 4 pontos, antes da denúncia. Então aqui impactou demais minha eleição, principalmente nesses dois centros. O fato de ter sido o meu pai citado naquela delação e não a Dilma, impactou diretamente a minha candidatura e não a dela.

Existiram outros motivos para a sua derrota?

Depois disso vieram várias ocorrências, ônibus pegando fogo, o problema de Pedrinhas. Mas acredito que o que mais me atrapalhou foi a expectativa dos convênios que foram firmados com o governo e não foram cumpridas este ano. Tanto que surgiu o discurso de que não podia se empenhar na minha campanha, pois os recursos para as obras não estavam chegando e assim não teriam como defender o governo e a minha candidatura que estava vinculada. Aí você soma tudo isso, ao desejo de mudança e chega ao resultado que foi apontado pelas urnas. Eu fiz uma campanha leonina, sem dinheiro, corajosa, em um estado que tinha um sentimento pró-Flávio Dino e eu andei cerca de 40 municípios por mês, totalizando 160.

O senhor poderia então afirmar que faltou empenho da governadora na sua candidatura? Faltou ajuda dela?

Não posso dizer isso. O que posso dizer é que ela enfrentou problemas muito grandes em seu governo, o que lhe impediu de estar comigo na campanha. Ela foi comigo em três comícios. Eu fiz uma campanha sozinho.

E mesmo fazendo sozinho, o senhor acredita que saiu derrotado?

Eu não saí derrotado, eu tive quase 1 milhão de votos. Dentro dessas condições que já lhe apresentei, acredito que esses votos são meus e não do governo, que foram depositados em minha confiança, por conta do meu trabalho. Agora ninguém mais pode dizer que eu sou um senador sem votos.

Esses quase um milhão de votos lhe credenciam para ser a liderança desse grupo. O senhor deseja ocupar esse posto?

Eu agora tenho que voltar pra minha casa. Eu agora vou refazer a minha vida. Eu não quero pensar em política agora. É claro que não posso abandonar as amizades e compromissos que fiz. Vou permanecer como cidadão, mantendo acesa essa chama da amizade construída ao longo desse caminho. Mas eu não tenho mais nem vontade de permanecer no Senado. Por mim, quero que meu pai volte a ocupar sua vaga e eu retome meus negócios. Então não tem essa visão de permanecer como oposição no Senado. Então deixa o quadro político se estabilizar para eu pensar melhor.

Daqui dois anos teremos eleição para prefeito. Sua votação dentro de São Luís foi expressiva. O senhor se considera credenciado para entrar nessa disputa? 

Jamais.

Qual o motivo do desinteresse nesse cargo?

Deixa eu lhe explicar. Eu não escolhi esse caminho para mim. Do fundo da minha alma lhe digo com toda sinceridade, se eu não tivesse naquele hospital, naquele quarto, naquele estado de saúde, se não tivesse um conjunto de coisas, eu jamais teria sido candidato. Não é por conta da dificuldade, mas é por não entender que isso era pra mim. Aceitei, pois entendi como um chamado de Deus. Aí você pode me perguntar, se eu me arrependo, eu digo com toda clareza, não me arrependo. Agora também não posso negar a você, que ter andado pelo interior do meu estado como candidato majoritário, mexeu comigo. Ver as pessoas, as crianças, abraçando e chorando. Mulheres e homens. Essa experiência muda a gente e me mudou. Eu tinha um propósito de mudar o Maranhão de verdade. Mas essa não foi a vontade do povo e nem de Deus. Então vou fazer o que eu puder para ajudar. Agora eu me candidatar a prefeito não há menor hipótese.

O senhor acha que se tivesse descolado da família Sarney, teria uma votação melhor?

Só teria uma forma disso acontecer, se eu brigasse com Roseana. E eu não iria brigar com a governadora para me favorecer, afinal seria uma falta de caráter enorme. Existiam limites que eu não avançaria para me tornar governador. Me acusaram de forjar aquele vídeo. Eu jamais faria aquilo. Sobre hipótese nenhuma eu faria aquilo. Mesmo se prometessem a vitória, eu não faria. Eu saio dessa eleição com a consciência tranquila. Sai limpo dessa eleição. Não me comprometi com ninguém. A minha campanha foi pobre financeiramente, de apoios políticos dúbios e de 217 prefeitos, eu só tive de 10 a 15 me apoiando firmemente. Eu tive que sobreviver a isso tudo, mas foi meu destino e me rendo a ele.

O que o senhor tem a dizer aos seus aliados que lhe abandonaram na reta final?

Eu vou dizer: o povo há de julgar. Não me sinto no papel de juiz para avaliar o comportamento desses políticos. Eu fiquei chateado, mas cada um é livre para fazer suas escolhas. Ninguém tinha contrato comigo, o que existia era um sentimento de amizade e lealdade, se eles não foram assimcomigo, paciência.

Analisando hoje a sua campanha. O senhor teria feito algo diferente, que poderia lhe levar a vitória?

Nesses últimos quatro meses, se não existissem esses fatos exógenos a campanha, o resultado poderia ser diferente. Mas os fatos ocorreram. Eu acho que o governo não me ajudou em nada. Historicamente o governo foi um parceiro do seu candidato, eu não tive essa parceria, pelo contrário, tive de vencer resistências. Tiver que vencer adversidades como convênios que não foram assinados, desgastes internos do governo, tudo acabou ficando nas minhas costas. Eu tive que andar com esse fardo e esse fardo se demonstrou pesado demais para alcançar a vitória.

E fica uma mágoa em relação à Roseana?

Não.

E em relação ao seu vice? Ele lhe abandonou também?

Negativo. Meu vice ocupou uma função extremamente estratégia. Eu lhe dei uma missão importante. Ele precisava manter o contato com a classe político em todo momento. Arnaldo Melo ficava aqui em São Luís, ligando para nossos aliados, segurando eles aqui. Ele foi responsável por segurar muitos aliados no nosso campo. Tanto que publicamente somente Hélio Soares, Marcos Caldas, Léo Cunha e Dr Pádua, declararam apoio ao Flávio Dino. Sei que os outros cruzaram os braços, mas Arnaldo foi o responsável por segurar muitos aliados.

Alguma coisa lhe deixou chateado nessa campanha?

Eu tive surpresas. Mas o que mais surpreendeu foi à postura do Edmar Cutrim. Eu jamais poderia imaginar que ele teria uma postura como ele teve. Logo por conta da relação que o Edmar tinha com a minha família. Aí podem dizer que a política podre, mas não entendo dessa forma. A política é lindo, mas ela tem seu lado ruim. Não é possível tirar o lado ruim. A postura do Edmar Cutrim não foi absurda, mas me chatou, foi uma grande decepção, fiquei pasmo.

Em relação ao PT. Houve a gravação do Lula, faltou a gravação da Dilma e a presença dos dois aqui no Maranhão. Fica uma mágoa com a Dilma?

A Dilma não gravou, não veio e também distribuiu material com o Flávio Dino. Eu acho que ela foi injusta comigo, mas também não guardo mágoas. O Lula foi fantástico comigo.

E qual vai ser a tua postura no segundo turno?

Eu costumo ter uma palavra só. Eu disse que apoiaria a Dilma até o fim e assim eu vou.

O Flávio era candidato a 4 anos e o senhor a 4 meses. Se o senhor tivesse tido o mesmo tempo, o senhor acredita que teria sido vitorioso?

Se eu tivesse mais controle sobre as ações do governo e se eu tivesse tido o tempo que o Luis Fernando teve, certamente o resultado teria sido diferente. O governo não me ajudou, pois tinha seus problemas, não por má vontade, mas por conta dos seus problemas. Eu não estou dizendo que o governo foi o culpado pela minha derrota. Mas se tivesse agido de forma diferente, o governo poderia ter me levado a vitória. Outro problema era a questão do tempo de governo, era antigo e mesmo assim não era ruim, mas o sentimento de mudança era muito grande.

Quais são seus planos para o futuro?

Cuidar da minha família. Agora quero nem pensar em política. Em 2016, tenho uma dívida de gratidão com alguns amigos e eu vou procurar ajuda-los. Eu penso organizar a minha vida, que está largada a muito tempo por conta do Senado e eu quero cuidar um pouco de mim. Já disse ao meu pai que nem quero ficar no Senado, quero voltar pra casa. Saio sem segundas palavras, saio como se tivesse tirado um fardo das minhas costas. Agora estou leve. Não sei qual tipo de perseguição vou sofrer. O que o governo adversário vai fazer comigo.

O Imparcial

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Transparência na transição

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RoseanaSarney

Na reunião que fez sexta-feira com seus secretários e principais auxiliares, a governadora Roseana Sarney (PMDB) deu uma orientação expressa: toda e qualquer informação que for solicitada por representante credenciado do futuro governo no processo de transição deve ser liberada. Roseana faz questão de que a passagem do governo ocorra dentro da normalidade e com total transparência, de modo que não haja qualquer entrave nem reste qualquer dúvida sobre dados e números da sua administração.

Essa posição da governadora já era conhecida dentro do governo desde que Roseana surpreendeu o meio político e o eleitorado ao anunciar que não se desincompatibilizaria para disputar cadeira no Senado. Em conversas reservadas, ela sempre deixou claro que preferia concluir as principais obras – Via Expressa, Espigão, Avenida IV Centenário, nova adutora do Italuís – e preparar todo o suporte administrativo e financeiro para que o novo governo assuma e comece a trabalhar imediatamente.

No campo fiscal, a situação do Maranhão é confortável, considerada uma das melhores do país, com o governo gastando menos do que arrecada, com uma pequena folga na regra da Lei de Responsabilidade Fiscal, uma raridade entre os estados.

Administrativamente, o governo resolveu as principais demandas de categorias funcionais fortes como professores – é um dos poucos estados com Estatuto do Magistério em pleno vigor – praticamente todas as demandas acertadas durante a greve dos policiais militares foram atendidas.

Além disso, o novo governo receberá pelo menos R$ 1,5 bilhão dos R$ 3,3 bilhões do empréstimo contratado com o BNDES. A governadora Roseana Sarney quer tudo muito bem explicado no processo de transição.

Coluna Estado Maior/O Estado

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Jogo do ano

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RuanSousa

Esse é o jogo…

Os primeiros 90 minutos de uma decisão que terá 180 começam a ser disputados hoje, às 17h, no Estádio Castelão. Entre Moto e Tombense-MG.

Nunca o Moto esteve tão perto de começar a despontar novamente no cenário nacional. O time atravessa uma crise financeira e administrativa que já dura mais de 10 anos.

Mas em 2012, um grupo de motenses apaixonados pelo clube, mesmo sem dinheiro resolveu tocar o barco alimentado pelo sonho da torcida de ver o time voltar às competições nacionais.

O Moto atravessou turbulência, veneu muitas dificuldades até formar um grupo de jogadores e comissão técnica dispostos também a resgatar o nome do clube.

E foi em meio a este cenário que o Moto chegou. E chegou a este dia tão importante. De hoje em diante não resta mais nada a fazer a não ser colocar o coração na ponta da chuteira e jogar para ganhar a tão sonhada classificação e o acesso à Série C.

É claro que a decisão não acaba hoje, apenas começa, mas o Moto precisa largar bem. Para isso precisa fazer um bom resultado aqui diante da sua imensa torcida.

Terá inicialmente que ser uma equipe competente na defesa ao ponto de não tomar nenhum gol. E eficiente no ataque. Cada gol que fizer estará mais perto da Série C.

Essa é a receita para um jogo de mata-mata. O restante pode deixar que a torcida rubro-negra que deverá lotar o Castelão vai se encarregar de fazer.

Vamos lá Moto… Nós acreditamos no acesso!!!

Foto: Honório Moreira

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