Entrevista de Pedrosa

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O candidato Luís Antônio Pedrosa (PSOL) deu continuidade, nesta terça-feira (23), à série de entrevistas da Rádio Mirante AM com os concorrentes ao governo do Maranhão nas eleições deste ano. A nova rodada de entrevistas estava agendada para começar na segunda-feira (22), mas o candidato Flávio Dino (PCdoB) não compareceu.

A entrevista teve início às 8h30 e durou uma hora e meia. No programa, Pedrosa criticou o modelo de pesquisa de intenção de voto, falou sobre gestão pública e sobre crise carcerária.

“Enfrentamos um desafio muito grande que é essa polarização, como se só existissem duas propostas ideológicas. A gente teria que desmontar tudo isso. Dentro de um contexto em que o poder econômico prevalece, é muito difícil. Há uma percepção diferente da população em relação a nossa candidatura, percebemos isso nas nossas caminhadas. Eu atuei a minha vida inteira como militante feroz, contra esse tipo de política que está aí. Eu acho que a pesquisa eleitoral precisa ser imediatamente questionada. Não há parâmetro científico nessas pesquisas. No Maranhão elas são contraditórias”, disse.

Antônio Pedrosa defendeu a reforma e a renovação política, além da adoção de um modelo de politícia diferenciado. “Eu acho que é possível fazer governo de forma diferente. Agora, o sistema político brasileiro não deixa que novas lideranças venham para dentro da política. Eu acho que o PSOL é o partido que melhor administraria o Estado, nós faríamos isso fazendo uma interlocução com a intelectualidade e com técnicos que tem uma biografia diferente. Faríamos isso com muita tranquilidade”, afirmou.

O candidato do PSOL afirmou, ainda, que é importante dialogar com a comunidade carcerária e adotar melhorias na segurança pública. “A comunidade carcerária tem um grau de organização que precisa ser ouvido. Você tem que dialogar. Autoridade pra mim não é a capacidade de impor decisões para qualquer segmento. Não tem como resolver o problema prisional se você não reformular o sistema de segurança pública, uma coisa depende da outra. Nós temos um número de efetivo abaixo da média nacional, o menor número de armamento, temos uma ausência total de planejamento. Estamos lidando com o sistema penitenciário totalmente desvirtuado, onde a função ressocializadora se perdeu completamente. O Estado não pode ser bandido, ele tem que ressocializar o bandido e não há ninguém irrecuperável. Não é uma utopia, as experiências dos outros países nos mostram que é possível que tenhamos um sistema prisional organizado”, declarou.

A próxima entrevista será realizada nesta quarta-feira (24), com o candidato Lobão Filho. Os próximos entrevistados serão Josivaldo Corrêa (25), Zeluís Lago (26) e Saulo Arcangeli (27).

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