O candidato a governador Flávio Dino (PCdoB), da coligação “Todos pelo Maranhão”, evita, desde o domingo, dia 14, comentar os dados do Anuário Estatístico de Turismo – 2014 – relatório detalhado do Ministério do Turismo sobre a entrada e movimentações de turistas no Brasil – que desmentiram informação oficial prestada pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), no ano passado, ainda sob o comando do comunista, de que mais de 6 milhões de turistas estrangeiros haviam visitado o país.
Ao contrário do que disse a Embratur, o relatório do MTur aponta que foi registrada a entrada não de “mais de 6 milhões” de turistas estrangeiros no país, mas de 5,8 milhões – diferença que chega à casa dos 200 mil.
Acionado pela reportagem de O Estado ainda no fim de semana, o ex-presidente da autarquia federal, por meio de sua assessoria de imprensa, solicitou que a própria Embratur fosse contactada para explicar a discrepância entre os números.
Silêncio – Como candidato a governador, Flávio Dino não trata do assunto, apesar de ter usado o suposto recorde como mote para promoção pessoal durante a campanha eleitoral deste ano.
Consulta realizada por O Estado revela que em pelo menos três momentos o comunista usou a marca de 6 milhões de turistas estrangeiros em textos disparados pela sua assessoria e disponibilizados no seu site de campanha.
Nos três casos, o objetivo foi apresentar Dino como um “gestor competente e eficiente” e relacionar sua atuação à frente da Embratur com a suposta superação da marca – comemorada com festa no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, após a entrega de um certificado à “turista número 6.000.000”, a argentina Nadia Panis.
“Flávio assumiu a presidência da Embratur em 2011 e ficou até o início deste ano, 2014. Nesse período, o número de turistas estrangeiros no Brasil aumentou cerca de 20%, passando de 5,1 milhões para mais de 6 milhões, um recorde na história brasileira”, diz um dos textos publicados pela assessoria do candidato.
Em outro, a exaltação é mais direta: “[Flávio Dino] trouxe número recorde de turistas estrangeiro ao Brasil, batendo a marca dos 6 milhões”.
Após três dias de silêncio, a assessoria da Embratur tentou se manifestar ontem, alegando que seus dados levam em conta os números da Polícia Federal. O comunicado, que não explica, contudo, por que são usadas informações da PF e não do Ministério do Turismo, ao qual a autarquia é subordinada.
O Estado
COMENTÁRIO MODERADO NÉ SEU ZECA, TÁ CERTO!
Silêncio pode ser usado para definir muitas coisas na política maranhense, acho que a definição deve ser falta de moral, ética e amor a seu estado. A prisão do diretor de Pedrinhas por libertar presos em troca de dinheiro ( o cúmulo da insegurança e precariedade do sistema penitenciário) pode ser definida por silêncio, silêncio define também a denúncia de propina oferecida a ex-integrantes do governo do estado para “pular a fila” de pagamento de idenizações em favor de uma empresa, incrivelmente uma parte da mídia maranhense deixou cair o silêncio sobre esse caso…
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COMENTÁRIO MODERADO
COMENTÁRIO MODERADO
Engraçado, que agora é o fim do mundo uma quantia de 200 mil pessoas que não entraram no glorioso Brasil, mas os escândalos da Petrobrás, o diretor de pedrinhas que recebia propina para liberar detentos, diga-se de passagem que se era diretor, era cargo de confiança do atual governo, mas não sai uma linha a respeito e ao contrário do que o Sr. Zeca Soares falou sobre a Petrobrás que não divulgou nada por não ter sido oficialmente confirmado a safadeza, o caso do diretor de Pedrinhas foi oficialmente confirmado e porque não sai nada aqui? Assim é o jornalismo imparcial?
O diretor de Pedrinhas foi preso pelo mesmo governo que você critica. Sobre a Petrobrás foram citados nomes, mas não condeno ninguém e prefiro esperar o fim da investigação.
No caso citado da Embratur, o dado é revelante pois foi feito um estardalhaço de um recorde quebrado e que não aconteceu. Apenas isto.
Me perguntei a mesma coisa. O que são 200 mil pessoas em comparação a propina de pagamentro de precatórios e propina em contratos da petrobras, onde esse último gira em torno de 30 milhões. Tudo bem que não foram ainda julgados, mas é muita inocência achar que simplesmente o cara fechou os olhos e saiu citando o nome de qualquer pessoa, principalmente no caso do pagamentos de precatórios, que já foi citado que houve sim pagamento ilegal. A Roseana disse que a justiça havia autorizado e a mesma a desmentiu.
COMENTÁRIO MODERADO
NAO PROCURE PIOLHO NA CABEÇA DE ELEVANTE QUE NAO IRAM ENCONTRAR FLAVIO JA LEVOU ESTA