Joaquim Haickel é premiado

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Terminaram os “Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia – AVANCA 2014”, encerrando 10 dias de festival e 5 dias de competições, conferências e workshops internacionais. Comemorando a décima oitava edição, o AVANCA 2014 contou com mais participantes e atribuiu prémios a filmes e autores de 17 países.

“O Último Inverno” do realizador iraniano Salem Salavati arrebatou o Prémio Cinema para a Melhor Longa-metragem, tendo ainda recebido o Prémio Melhor Atriz que distinguiu AsiyehMoradizar. Foram ainda distinguidas com Menções Especiais as longas–metragens “Não-conformidade” de Igor Parfenov (Ucrânia) e “A Busca” de Luciano Moura (Brasil). Este último filme foi também distinguido com o Prémio Melhor Ator, atribuído a Wagner Moura.

A curta-metragem “O imortalizador”, de Marios Piperides (Chipre), ganhou o Prémio Curta-Metragem e Prémio Estreia Mundial. O Prémio Animação distinguiu o filme russo “Tons de Cinzento” de Alexandra Averyanova. O Prémio Vídeo distinguiu o filme mexicano “Ar” de RominaQuiroz. O Prémio da Melhor Fotografia distinguiu Amir Alivaisi do filme iraquiano “Preto & Branco” de JalalSaepanah.

O Júri, presidido pelo investigador e escritor António Abreu Freire, foi constituído pelos cineastas YevgeniPashkevich (Letónia), Tommaso Valente (Itália), Margarita Hernandez (Cuba / Brasil), o investigador Jason Dee (Reino Unido) e Lyudmila Bila (Ucrânia).

Entre as categorias mais esperadas deste ano, esteve a “Competição Avanca”. Reunindo uma selecção de obras produzidas na região, foram distinguidas a longa-metragem “Pecado Fatal” de Luís Diogo, a curta-metragem “Balança” de Rui Falcão, o documentário “A Pedra e a Palavra” de Joaquim Haickel e a animação “Foi o fio” de Patrício Figueiredo.

O Júri deste prémio foi presidido pelo produtor Paulo Trancoso e constituído pelo cineasta Bernardo Cabral e pelos programadoras Ayoub El Anjari El Baghdadi (Marrocos), GamzeKonca (Turquia), Rosângela Rocha dos Santos (Brasil) e Flávia Vargas (França / Brasil). Este júri atribuiu ainda uma menção especial a “Mamãs de papelão” de Nuno Cristino Ribeiro.

Um outro júri constituído pelos professores Leonel Rosa e Manuel Freire, pelo poeta António Souto, pelo pintor Acácio Rodrigues, pela investigadora Ana Cristina Pereira e pelos cineastas Henrique Vaz Duarte, Manuel Matos Barbosa, Manuel Paula Dias e Rui Nunes, atribuiu os prémios televisão.

O documentário “Shado’man” do holandês Boris Gerrets recebeu o Prémio Televisão. O Júri atribui ainda Menções especiais aos filmes “Sangre de Dragón” de Nacho Luna (Espanha) e “Trazosenlacumbre” de Carlos Molina (Venezuela).

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