Se o quadro de candidatos a governador está definido, com a possibilidade, muito remota, de ser alterado pelo eventual retorno da deputada Eliziane Gama a esse cenário, a corrida para a vaga de senador já tem candidaturas sólidas, mas pode ganhar mais dinâmica com a possível entrada de outros pretendentes a uma estada de oito anos em Brasília.
O cenário é o seguinte: O deputado federal Gastão Vieira (PMDB) está consolidado como o candidato ao Senado pela coligação a ser liderada pelo senador Lobão Filho. Detentor de um currículo político enriquecido por desempenhos executivos incontestáveis – secretário de Educação e de Planejamento e ministro do Turismo – tem apoio firme do grupo, da governadora Roseana Sarney, da cúpula nacional do PMDB e da presidente Dilma. E caminha para ser o favorito nas pesquisas.
Roberto Rocha (PSB) é até agora o candidato do grupo do comunista Flávio Dino a senador. Sofre pressões contrárias dentro do seu próprio partido e há três semanas enfrenta a decisão do ex-prefeito João Castelo (PSDB) de se candidatar. Vice-prefeito de São Luís, tem no currículo apenas um mandato de deputado estadual, três de deputado federal e uma trajetória de decisões polêmicas e derrotas nas urnas.
A dinâmica da disputa vai depender do futuro imediato do ex-prefeito João Castelo. Ele tem dito e repetido que será candidato a senador, mas enfrenta uma onda contrária armada por Roberto Rocha com o aval do comunista Flávio Dino – que também não queria Rocha, mas foi obrigado a aceitá-lo depois que o vice-prefeito ameaçou se candidatar a governador. A menos que desista antes, só a convenção do PSDB dirá se Castelo será ou não candidato.
Os demais aspirantes são Haroldo Sabóia (PSol) e – provavelmente – Marcos Silva (PSTU).
Coluna Estado Maior/O Estado