O líder do Bloco Democrático Edilázio Júnior (PV) saiu em defesa na sessão de ontem à tarde (26), na Assembleia Legislativa, do Ministério Público do Maranhão. O oposicionista Raimundo Cutrim (PCdoB) havia atacado a instituição e utilizado palavras de baixo calão para se reportar à procuradora-geral de Justiça, Regina Rocha.
Edilázio repreendeu o comunista e pediu respeito à procuradora, figura máxima do Ministério Público no estado. O pronunciamento de Cutrim repercutiu negativamente entre os seus colegas de parlamento.
O comunista citava uma rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, quando se exaltou e acabou classificando a procuradora-geral de “pau mandado do Governo”. A reação no plenário foi de espanto diante do palavreado chulo utilizado pelo parlamentar.
Além do respeito à procuradora, Edilázio pediu para que o comunista mude o discurso, considerado pelos deputados já cansado e desgastado.
“É uma ladainha. Toda vez que o deputado Raimundo Cutrim sobre na tribuna, fica repetindo salteado. É mesma coisa o tempo todo, parece vitrola quando engata. É Ministério Público, negócio de agiota, negócio do caso Décio Sá”, afirmou.
Ele pediu intervenção regimental do presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), pelo fato de Cutrim ter desrespeitado mais uma vez a procuradora-geral de Justiça.
“Senhor presidente, esta Casa não pode aceitar esse tipo de coisa, esse tipo de palavreado contra a procuradora-geral de Justiça do estado”, resumiu.
Insatisfeito com a repreensão, Cutrim também atacou e fez ameaças a Edilázio, que não recuou. Arnaldo Melo repreendeu novamente o comunista, pediu respeito ao colega dentro do parlamento e encerrou a discussão.