Nepomuceno tranquiliza população
O Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) garantiu, nesta quinta-feira (27), que a população maranhense não será prejudicada pelo movimento iniciado por um pequeno grupo de militares. O subcomandante da PMMA, coronel João Nepomuceno, destacou que a maior parte do efetivo continua trabalhando normalmente. “Essa mobilização é ilegítima e tem caráter político. O Governo do Estado já atendeu a diversas solicitações, garantindo muitos benefícios para a categoria”, ressaltou.
Segundo o coronel, o movimento reúne poucos militares, que dizem representar toda a instituição. “A PM está fazendo todo esforço para que não haja prejuízo na área de segurança pública, pois a população não pode pagar com insegurança por conta dessa manifestação política de alguns militares”, destacou o subcomandante.
O coronel Nepomuceno esclareceu que, na pauta de solicitações estão questões resolvidas como o armamento, fardamento e a melhoria salarial. A polícia está aguardando nova remessa de armas para atender a todo o contingente; o novo uniforme deve ser distribuído a partir da próxima semana; e quanto ao reajuste, o governo garantiu o percentual de 7%, referente ao mês de março.
“Além disso, o governo anunciou ajustes nas gratificações, em percentuais diversos, por exercício de função, cujos novos valores já serão pagos a partir do mês que vem. Outro avanço, é a garantia ao policial de levar para a reserva a mesma remuneração da última patente, mesmo que não fique por cinco anos em exercício no último posto”, observou.
O subcomandante destacou que o governo continua aberto ao diálogo. “Já sanamos alguns pontos e esperamos que os militares reconheçam o esforço do Governo do Estado para garantir as melhorias e voltem ao trabalho”.
Coronel Nepomuceno ressaltou que o trabalho dos policiais nas ruas vai continuar, as barreiras serão reforçadas e haverá uma operação especial para combater o roubo a ônibus. “As nossas operações vão continuar sendo desenvolvidas. O efetivo da PM seguirá nas ruas e dentro dos presídios”, garantiu.