A batucada carnavalesca invadiu as ruas do Centro Histórico na tarde/noite desta sexta-feira (21), com a realização, do primeiro Cortejo Deodoro – Praia Grande, reunindo 16 agremiações, entre baterias de escolas de samba, blocos tradicionais e organizados, tribos de índios, grupos afros, companhias de teatro, entre outros. A organização é do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma).
No Cortejo, os foliões fantasiados concentraram-se na Praça Deodoro, em frente ao prédio da Biblioteca Benedito Leite, e de lá seguiram batucando e dançando pela Rua Grande até a Praia Grande, onde diversos grupos continuaram a festança.
No trajeto pela Rua Grande, quem passava não resistia e fazia uma parada para ver os blocos passarem. Ambulantes, vendedores e clientes de lojas também deram uma pausa para assistirem às performances das manifestações da cultura maranhense, embaladas por bandas de músicos, entre elas a do Bom Menino. “Quando escutei a música, pensei comigo mesmo: lá vem o bloco, já é Carnaval”, disse Carla Reis, vendedora de loja no espaço.
Os integrantes do grupo Picadeiro, com sede no Centro Histórico, abriram o Cortejo e desfilaram trajados com roupas de palhaço, atraindo a atenção das crianças. “Para nós, é uma satisfação muito grande participar desse cortejo de Carnaval, que já é tradicional em São Luís. Nós temos uma responsabilidade muito grande que é fazer a abertura da festa e alegrar as pessoas”, disse o ator Whylly Nascimento.
A Turma do Vandico, com seus adereços de mão, a exemplo dos guarda-chuvas, também embalou o desfile. O próprio Vandico puxava o batalhão de foliões. Ele declarou que o cortejo de Carnaval como ocorre atualmente, em sua opinião, nunca deveria acabar.
A diversidade de grupos e fantasias tornou democrático o cortejo de Carnaval, que contemplou as principais manifestações da cultura maranhense. Os fofões também não faltaram. Os bonecos gigantes da artista Sandra Cordeiro deixaram um rastro de cores e alegria por onde passaram. Eles compunham a Parada de Gigantes: uma ideia da artista.
Foto: Antônio Martins
Belas imagens de um ritmo exclusivo do carnaval do Maranhão e que precisamos preservar e divulgar cada vez mais.