Janeiro entra na última semana sem que nenhuma decisão político-partidária importante tenha sido tomada em relação às eleições majoritárias de outubro, quando serão eleitos o governador do Estado e o senador.
O cenário permaneceu inalterado com Luis Fernando Silva como candidato ao Governo do Estado do PMDB e do grupo liderado pela governadora Roseana Sarney. Flávio Dino segue candidato do PCdoB e tentando articular uma frente partidária que ainda não foi sequer esboçada. Eliziane Gama (PPS) busca, até agora sem sucesso, parceiros partidários para formatar seu projeto de disputar o governo estadual.
No primeiro mês do ano eleitoral, Luis Fernando Silva tem cumprido uma agenda intensa como secretário de Infraestrutura, focado em grandes obras do Governo do Estado, em especial o projeto de interligar as 217 cidades maranhenses por asfalto, que pretende concretizar até o fim de março.
No plano político, tem se movimentado conversando com prefeitos, de-putados, vereadores e líderes partidários. Dá sinais de entusiasmo com o projeto de liderar uma aliança de pelo menos 15 partidos em direção às urnas. Apoia o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff.
O comunista Flávio Dino continua sua ponte aérea entre Brasília e cidades maranhenses, em campanha aberta com o nome de fachada de “Diálogos pelo Maranhão”. Dino precisa formar uma aliança partidária, mas vem encontrando dificuldades para convencer alguns partidos a apoiá-lo.
Tem o apoio conturbado do PDT, mas sem a família e o grupo ligado ao ex-governador Jackson Lago. Anda também às turras com o PSB por causa da senatória – Dino não nutre nenhuma simpatia pela candidatura do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha. Diz que apoia a presidente Dilma Rousseff, mas tem feito de tudo para se aproximar de Eduardo Campos (PSB).
A deputada Eliziane Gama se desdobra para consolidar seu projeto de candidatura. Parece determinada a entrar na disputa, mas sabe que enfrentará problemas se não tiver uma plataforma partidária. Já esteve com Eduardo Campos, por intermédio de Marina Silva, e agora tenta se aproximar de Aécio Neves (PSDB).
Seguem no páreo Hilton Gonçalo, que tenta convencer o PDT de que é viável, e os possíveis Marcos Silva (PSTU) e Antonio Pedrosa (PSOL).
Coluna Estado Maior