O comandante de Policiamento Especializado (CPE) , coronel Ivaldo Barbosa, falou sobre a situação nos presídios e defendeu o endurecimento da vigilância dentro das unidades.
“Vamos fechá-los em suas devidas celas e intensificar a vigilância. Essas pessoas precisam entender que elas não podem matar as pessoas e ficar rindo dentro das celas. Eles vão assumir as consequências dos seus atos. Na minha visão, preso é preso e ponto final. Toda vigilância em cima dele é pouco. A operação vai ser constante”, declarou à TV Mirante.
O endurecimento da vigilância dentro das unidades teria sido a causa dos ataques a quatro ônibus e a uma delegacia na noite desta sexta-feira (3). Durante a ação que, segundo o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes teria sido ordenado dentro do presídio quatro pessoas tiveram o corpo queimado e permanecem internadas no Hospital Socorrão II.
O caso mais grave é de uma menina de apenas 6 anos. Ela teve 90% do corpo queimado. Um parente da vítima que não quis se identificar deu um depoimento assustador à TV Mirante: “Ela [a mãe da criança] pediu para eles não fazerem nada com as crianças, porque elas não tinham feito nada. Na hora, eles nem ligaram, não tiveram sentimento e tocaram fogo na menina, que está em estado muito grave no hospital”.
A resposta que o governo tem que dar é mostrar que tem competência para controlar os reclusos que estão sob sua guarda. Ou é melhor assumir a própria incompetência, porque é o cúmulo o cidadão em pânico aqui fora, com medo de quem está sob a guarda do estado ao custo absurdo para nós enquanto contribuintes. É o cúmulo o cidadão está refém de quem está preso e ainda ter que trabalhar para sustentá-los. PRESO É PRESO E PONTO FINAL, e quem toma conta deles tem que fazer bem feito o seu trabalho.