O episódio registrado no primeiro dia do ano nas praias do Meio e Araçagi, localizadas no município de São José de Ribamar trazem à tona uma questão que as nossas autoridades continuam a fazer vistas grossas que é a presença de veículos nas praias.
De fato, o local onde os carros estavam é local de banhistas, mas enquanto não houver fiscalização será assim. De braços cruzados é que as autoridades não podem ficar mais.
Tive a oportunidade de passar a virada do ano na Praia do Meio, mas não testemunhei a presença de qualquer agente de trânsito no local. Resultado: risco para pedestres, em especial às crianças é constante. Os motoristas circulam com seus veículos em alta velocidade. Quantas vítimas já registramos em acidentes nas nossas praias?
Além disso a barulheira é infernal num flagrante desrespeito à lei do silêncio.
O fato é que, estes são dois assuntos que precisam ser enfrentados com urgência pelas autoridades.
Mas fica um recado aos motoristas: respeitem as Leis da Natureza.
Esclarecimento
A Prefeitura de São José de Ribamar informou que agentes de trânsito do município, com o apoio de homens da Polícia Militar, realizam rotineiramente nas Praias do Meio e Araçagi, o serviço de orientação voltado a pedestres e motoristas, no local onde dezenas de veículos foram “engolidos” pela maré, no primeiro dia do ano.
Segundo a Prefeitura, o trabalho é realizado principalmente nos fins de semana (período no qual as referidas Praias recebem um maior contingente de pessoas), e consiste em orientar o público, em especial os motoristas, a trafegar somente em uma faixa de areia e evitar estacionar seus veículos próximos do mar, por exemplo.
“Este trabalho se faz necessário, uma vez que, o acesso aos bares e restaurantes localizados nestas Praias, em especial no Araçagi, se dá exclusivamente pela faixa de areia”, diz a nota.
A Prefeitura de São José de Ribamar informou também que já possui pronto e cadastrado junto aos Governos Federal e do Estado do projeto arquitetônico e de urbanização da Praia do Araçagi, um dos mais importantes e belos polos turísticos do município de São José de Ribamar e da região metropolitana de São Luís. Como se trata de uma obra muito cara (cerca de R$ 20 milhões), o município precisa, e está solicitando, a parceria institucional e financeira dos Governos.
chega de baboseiras e trololó, o que falta mesmo é vergonha dos governos que não liberam vias de acessos, avenidas, adequação de ruas e limpeza dos matos! Se tivessemos avenidas litoraneas, todo mundo guardava seus carros na pista. Na descida do Araçagi, se houvesse “GOVERNO” , aquilo era para ser uma avenida com dupla pista, praça com desvio bem na confluencia, arrancar aquele paus e bares bem frente. A rua que vai para ambos os lados é uma vergonha do tamanho da incompetencia dos prefeitos de Ribamar e São Luis. De um lado um buraco e de outro , uma cerca de paus! Quanta estupidez e eneficiencia!
Engraçado que o titular do blog disse que também estava com carro na areia, fazendo sua parte na merda né?
Não Antônio. Estava dentro da casa de amigos. Não sou irresponsável a este ponto. Zelo por mim, meus familiares, pelo próximo e pelos bens que tenho.
Curioso. Na reportagem do Jornal Hoje, um dos proprietários disse que a maré subiu “do nada”. Sério? do nada? quem mora em São Luís sabe que aqui o fenômeno das marés ocorre a cada 6 horas. O problema é que temos o costume de “funcionar” somente com a presença de autoridades. Sem fiscalização, nada anda como deve.
6 horas ???? NÃO, Quando a maré está em seu ápice chama-se maré alta, maré cheia ou preamar; quando está no seu menor nível chama-se maré baixa ou baixa-mar. Em média, as marés oscilam em um período de 12 horas e 24 minutos. Doze horas devido à rotação da Terra e 24 minutos devido à órbita lunar, os caras tiveram tempo suficiente para retirar os veiculos, e orla não é estacionamento.
Caro Ribeiro, analise a tábua de marés no link abaixo. você verá que a variação entre a máxima e a mínima ocorre a cada 6 horas aproximadamente.
http://www.portosma.com.br/tabua/praias.php
Abraço.
Tem muita gente reclamando de falta de estrutura nessa praia. Mas o que eu quero destacar é a falta de bom senso de quem utiliza esse espaço como se estivesse fazendo a coisa mais sensata do mundo. Praia não é lugar de carro. Isso é falta de educação de um povo que gosta de cobrar as autoridades, mas que age como se não tivesse cumprir lei alguma. Qualquer prejuízo é pouco pra essa gente.