Fora do Moto
Agora é oficial. O jornalista Roberto Fernandes não concorrerá à reeleição para presidente do Moto Club. O anúncio foi feito hoje pela manhã, na Rádio Mirante AM.
Havia uma grande expectativa por parte dos torcedores do clube para a permanência de Roberto Fernandes à frente do clube para o biênio 2015/2016, mas após avaliar todos os pontos, o dirigente entendeu que a sua missão estava cumprida. Foi corajoso ao assumir num dos piores momentos da história do clube e inteligente na hora de sair.
“Não vejo neste momento nenhuma possibilidade de financiamento. O Moto é um time grande e tem que disputar títulos, mas sem dinheiro é impossível montar um time à altura das tradições do clube. Pela primeira vez, nos últimos anos, o Moto encerra a temporada com todos os salários pagos de jogadores e funcionários”, afirmou.
Roberto Fernandes disse que ao receber os recursos do programa Viva Nota priorizou o pagamento de funcionários e jogadores, por isso decidiu que não pagaria parte do débito do clube junto à Federação Maranhense de Futebol (FMF).
“Tinha que tomar uma decisão entre o pagamento de jogadores, funcionários ou do débito na Federação, mas a Federação não está precisando de dinheiro, por isto decidi priorizar os trabalhadores do clube, mas ainda tem uma possibilidade de pagar este débito gerado por outras administrações junto à Federação, talvez ainda consiga pagar este débito”, afirmou.
Roberto aproveitou a oportunidade para fazer um agradecimento especial aos torcedores, jogadores e funcionários do Moto.
“Quero agradecer a torcida do Moto que confiou em mim e apoiou o clube dentro das suas condições e peço que continue ajudando. E agradecer também o empenho de jogadores e funcionários, além dos dirigentes que dividiram esta experiência comigo. Sair do Moto foi a decisão mais difícil da minha vida, mais difícil até do que aquela para assumir a presidência do clube. Eu pretendo voltar a assumir o Moto, mas não agora”, finalizou.
Roberto finaliza a sua administração à frente do Moto e deixa o clube do jeito de cabeça erguida. Fez o que era possível fazer com as condições que teve.
Mas deixa o Moto com a credibilidade resgatada, sem salários atrasados e com três excelentes jogadores que poderão fazer o futuro do clube: Henrique, Felipe e Davis.