O secretário-chefe da Casa Civil, João Abreu, foi envolvido ontem numa trama armada por agentes adversários movidos pelo propósito de criar algum tipo de embaraço dentro do grupo liderado pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e que tem como pré-candidato o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva.
A trama foi a seguinte: um blog de orientação abertamente adversária e ligado ao comunista Flávio Dino publicou maldosamente um texto informando sobre a suposta existência de um grupo governista tentando lançar o secretário João Abreu pré-candidato ao Governo do Estado. Mesmo estando claramente evidenciado que se tratava de uma artimanha mal engendrada, por não ter nenhum lastro, exatamente por ser obviamente uma jogada, vários blogueiros repercutiram a “informação”.
Informado, o secretário João Abreu poderia se manter indiferente à traquinagem, mas preferiu aproveitar a barrigada virtual para deixar bem clara sua posição. Primeiro, descartou enfaticamente a existência do tal “grupo governista”, que não existe mesmo.
E depois assegurou à Coluna que permanece na Casa Civil e que apoia incondicionalmente o pré-candidato do grupo, o secretário de Infraestrutura Luis Fernando Silva (PMDB). – O candidato é Luis Fernando com apoio não só meu, mas de toda a base governista. Não sou nem serei candidato – declarou João Abreu, colocando um ponto final na traquinagem virtual, cuja origem ficou muito clara desde o início.
Coluna Estado Maior
Zeca,
Se essas especulações tiveram origem no seio da oposição, ela está em seu papel, que em alguns momentos é o de tentar promover a cizânia e a discórdia no grupo adversário.
Mas meu amigo isso tá me parecendo muito com o velho e malévolo fogo amigo cujo alvo parece ser o secretario João Abreu que acaba de obter algumas importantes vitórias no âmbito da diplomacia e da política em seu mais alto nível. Talvez João esteja incomodando alguém e este alguém, através de seus tentáculos na oposição, provocou essa marola, já transformada em ondinha de criança.
Uma das coisas que eu gosto na política é a possibilidade de se criar possibilidades. Quem consegue tem certa vantagem. Não conseguir não significa desvantagem. Em desvantagem está sempre quem não age.