Certa vez, um dos assessores diretos da então secretária Eurídice Vidigal, o promotor aposentado Clésio Muniz afirmou que “preso não foge, fogem com os presos”. Pagou caro pela afirmação, mas não estava dizendo nenhuma inverdade. O Sindicato da categoria fez duras críticas, mas essa é uma realidade cada vez mais presente e que precisa ser dita até para que não se cometa nenhuma injustiça com os bons servidores.
O episódio registrado ontem, qaundo o acusado de envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá, o Júnior Bolinha, fugiu da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, onde aguardava julgamento, sequestrou uma pessoa e foi recapturado é mais uma demonstração do quanto a polícia maranhense está cheia de maus servidores.
Bolinha, segundo a delegada geral da Polícia Civil, Cristina Meneses teve a fuga facilitada por um policial civil, que deveria estar de plantão na delegacia, mas não estava, e por um guarda, que estava de plantão na unidade e confessou ter recebido R$ 150,00 para liberar o preso. Os dois foram presos e autuados por corrupção passiva.
Esta semana, em rede social, o juiz Fernando mendonça, da 2ª vara de execuções penais disse esperar que o governo não ceda à “de políticos aliados a maus servidores que nos levaram a essa nefasta herança de caos e barbárie” e afirmou em entrevista à Rádio Mirante AM que o secretário Sebastião Uchôa estava fazendo a sua parte.
“Eu não estou imaginando que Uchôa seja a solução para tudo. Eu quero que ele faça a parte dele que é preparar pessoas que possam mudar o rumo das coisas nos presídios”, disse Mendonça.
E finalizou: “Uchôa está enfrentando a resistência dos maus”. Disse referindo-se aos maus servidores.
Os dois episódios são dois exemplos de corrupção dentro da polícia. É claro que não podemos generalizar e dizer que todos os policiais são corruptos, mas a população precisa saber o que acontece e começar a entender o que está acontecendo de fato.
“Quero dizer que a Polícia Civil do Maranhão não compactua com qualquer tipo de corrupção ou falta disciplinar ou crime que possa ser praticado dentro da corporação. Nós, imediatamente, tomamos todas as providências de modo a resguardar que o bom policial tenha o seu nome limpo diante da sociedade. Quando detectamos essas condutas, imediatamente, tomamos todas as providências legais”, afirmou a delegada Cristina Menezes.
Esses policiais civis daqui do Maranhão são um bando de cachaceiros, só vivem em bares no qual eles transformam em bases, como exemplo, o bar do Carlão na Cidade Operária, andam armados, bêbados e as vezes ameaçam o cidadão comum, fazem greve todos os anos, precisamos acabar com essa polícia civil e militar e fazer uma única corporação sem muito grau de hierarquia, bem paga, bem treinada e bem equipada, pois esse modelo atual é corrupto, ineficiente, são duas organizações vaidosas, que brigam entre si e quem está ganhando o jogo como esse modelo é o crime organizado.
Não existiriam tantos maus servidores se houvesse o cumprimento das normas, das leis em nosso país. O indivíduo é falível, mas as instituições que fsicalizam não deveriam ser passíveis de tantos descalabros, como no Brasil. Para que se evite os “maus servidores”, necessitamos punir exemplarmente os que grassam em nosso serviço público, começando pelos lá de cima…
Resposta rápida da policia, que corta da própria carne. Parabéns. Que sirva de exemplo para os maus policiais.
Perfeito seu post. Parabéns