Talento maranhense
A idolatria está até no número da camisa que usa na seleção brasileira de handebol. Acompanhando a paixão da mãe, Ana Paula levou para o esporte a fixação por Ronaldo. Aos 12 anos, quando começou na modalidade, ainda em São Luís, no Maranhão, a central não teve dúvidas. Escolheu a 9, mesma que a acompanha no histórico Mundial da Sérvia, e que ela vestirá neste domingo, às 14h15m (de Brasília), na decisão da competição diante das donas da casa em uma lotada Arena Belgrado – o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.
A motivação, ela confessa, também parte muito da história de vida de R9. Atormentado por lesões, o ex-atacante da Seleção Brasileira não se entregou. Mesmo quando muitos duvidaram, deu a volta por cima e conquistou os títulos mais importantes do futebol mundial. Para Ana Paula, um caminho parecido com o da seleção feminina de handebol, sempre contestada e com uma trajetória de sofrimento e superação.
– Eu sou fã dele, para mim o Ronaldo é um exemplo de atleta. Acho-o muito humilde, é ao menos o que passa nas entrevistas. É uma satisfação grande saber de onde o handebol veio e aonde chegamos. Vejo também que algumas coisas da vida dele foram difíceis até ele chegar aonde chegou. Ele passou por cima de lesões, superou e lembrar disso é uma motivação muito grande para mim – disse a central.